Situada em ponto estratégico da Beira Alta, Vila Franca das Naves é uma terra hospitaleira, com indústria, comércio, serviços, restauração, escolas e actividades agrícolas... Elevada a Vila em 9 de Dezembro de 2004, com cerca de 1400 habitantes, é um ponto de visita obrigatório na região. Venha conhecer a nossa terra!
segunda-feira, dezembro 25, 2006
Boas Festas...!
terça-feira, dezembro 19, 2006
Pedido de ajuda genealógico - II
Para o pedido de ajuda recebemos várias contribuições, que o Sr. Bernardo agradeceu e que nos autorizou a publicar:
1. E-mail
Contacte Talho Figueiredo, com o telefone 271886765, e terá notícias do falecido senhor Manuel Leal, por parte da mãe de Vitor Figueiredo,D. Teresinha.
Um abraço
2. Comentário no Blog
Fernando:
3. Carta manuscrita
Caro Senhor Bernardo Vieira:
Como nasci em Vila Franca das Naves em 1934, eu conheci o pai da sua avó (Manuel Leal) e 4 filhos, que eram:
- Dino (será que se chama Bernardo ou Bernardino por causa desse seu tio-avô…?), que emigrou para o Brasil e, consta-me, morreu relativamente novo;
- Odete Leal, solteira, professora primária, residente em Coimbra, falecida já depois de 2000;
- Fernanda Leal, também professora primária, falecida (talvez nos anos 80) casada com um importante industrial da venda de carros da Guarda (firma Matos e Prata), que me consta ter deixado 2 filhas;
- a Mariazinha (seria a sua avó…?), quase da minha idade, que me consta se terá formado na Universidade de Lisboa, onde me constou que vivia até há pouco tempo.
O seu bisavô era, na verdade, um grande comerciante, na área das madeiras e após um incêndio no armazém de madeiras (embora tendo o material segurado) optou por ir viver para a Guarda (embora mantendo o negócio em Vila Franca das Naves, com um bom gerente), tendo criado o mais famoso Café da Guarda, o Monteneve. Assim reconstruiu o armazém, manteve alguns empregados e ia lá regularmente. Eu já não conheci a esposa, D.ª Maria de Lurdes Braga, pois até fui várias vezes à sua casa (que ainda existe) com uma irmã mais velha, que era muito amiga da D.ª Odete. Recordo-me de era uma casa já com casa de banho, a única com essa modernidade na altura na nossa terra, o que muito me admirou.
O seu bisavô era um homem de ter vários negócios e várias mulheres (e, como percebeu, vários filhos, incluindo ilegítimos, sendo alguns não reconhecidos pelo pai…). Uma das suas filhas, de Maria da Piedade Santos, não reconhecida (não perfilhada) que ainda vive em Vila Franca das Naves, chama-se Aida (que era ajudada por algumas meias-irmãs…).
Antes do nascimento da sua avó e dos seus três irmãos, o seu pai tinha tido duas filhas, a primeira das quais (da qual não me lembro o nome) casou com Abílio Amado, da qual descende o Professor Doutor (de Direito) Leal Amado, da Universidade de Coimbra. Este Abílio Amado comprou a casa ao seu bisavô, estando hoje na posse de uma das melhores famílias da terra. Depois esse mesmo Abílio Amado veio para Coimbra, onde teve uma das melhores retrosarias da cidade. Tinha uma filha e um filho da minha idade (que faleceu em 2005), pai do Professor Doutor Leal Amado. A filha não sei se vivia em Coimbra ou em Lisboa. A outra filha do seu bisavô, da primeira mulher (a 2ª, antes da sua avó e dos seus 3 irmãos), vivia na Guarda (não sei se já faleceu) e era muito amiga da meia-irmã ilegítima, Aida, que ainda reside em Vila Franca das Naves.
Mais tarde, depois dos anos 50, esteve num Hotel nas Termas de S. Pedro do Sul, onde se juntou com uma empregada e da qual teve dois filhos, um chamado Luís, vindo mais tarde com ele, e filhos, para Vila Franca, viver numa casa que ainda lá tinha. Por volta de 65/70 voltou para S. Pedro de Sul com a companheira e filho mais novo (o mais velho estabeleceu-se na Guarda, onde tinha grandes negócios e acabou por falir). Teve um triste fim, pois foi abandonado pela companheira (trocado por outro) e, já cego, morreu na companhia do filho mais novo.
Mais alguma pergunta? Sempre me constou que ele (Manuel Leal) era (ou a esposa) da zona de Leiria ou Marinha Grande, tendo vinda para cá
Caso deseje mais informações, quando vier a Vila Franca das Naves venha falar comigo que eu lhe contarei de viva-voz o que sei e lhe apresentarei pessoas que sabem mais do que eu. Peça ao meu filho os meus contactos que ele fornecer-lhos-á.
Coimbra, 16.12.2006
Agostinho João d’Oliveira Martins
4. Resposta do Senhor Bernardo
Muito obrigado; a carta esclareceu-me muita coisa e lembrou-me o nome do irmão mais velho da minha avó, Dino! Diga ao seu pai que sim, a Mariazinha era a minha avó (Maria Georgette Leal). Diga também que Odete Leal morreu penso que em 1996, num lar em Condeixa, vítima em grande parte dos muitos remédios que começara a tomar muito nova e do coração.
José Dias Coelho - 45 anos...!
Há 45 anos atrás, a 19 de Dezembro de
Depois, o Zeca Afonso, quis recordar este senhor, numa belíssima canção que iremos recordar...
A morte saiu à rua num dia assim
Naquele lugar sem nome pra qualquer fim
Um a gota rubra sobre a calçada cai
E um rio de sangue dum peito aberto sai
O vento que dá nas canas do canavial
E a foice duma ceifeira de Portugal
E o som da bigorna como um clarim do céu
Vão dizendo em toda a parte o pintor morreu
Teu sangue, Pintor, reclama outra morte igual
Só olho por olho e dente por dente vale
À lei assassina à morte que te matou
Teu corpo pertence à terra que te abraçou
Aqui te afirmamos dente por dente assim
Que um dia rirá melhor quem rirá por fim
Na curva da estrada há covas feitas no chão
E em todas florirão rosas duma nação
Autoria (Letra e Música): Zeca Afonso
quarta-feira, dezembro 06, 2006
Pedido de ajuda genealógico...
Sei que o pai dela se chamava Manuel Leal e era um homem algo abastado; a mãe dela era Maria de Lurdes Braga, faleceu muito nova, nos anos 30, sei que Maria de Lurdes Leal tinha dois irmãos mais velhos: um irmão que emigrou para o Brasil e uma irmã mais velha. Não sei se eles nasceram aí ou não; sei que depois o Manuel Leal foi viver para a Guarda, para a Praça da Sé; sei também que Manuel Leal viveu até à idade de 90 anos, e teve outras filhas de outras 2 mulheres. Parece que morreu em São Pedro do Sul, mas não estou certo disso...
Bernardo Galvão Videira
bernardovideira(arroba)gmail.com
bernardovideira(arroba)hotmail.com
P.S. - Já agora, ainda haverá algum Braga aí na terra??
fjfom(arroba)hotmail.com
sexta-feira, dezembro 01, 2006
1º de Dezembro
Pátria
Não irás (nunca mais)
servir outros povos
ou outro Rei.
Não verterás teu sangue,
nem teus impostos,
para que Castela floresça.
Chegou a hora dos Braganças lutarem
por aquilo que lhes tinha sido prometido.
Outro João, como o Mestre de Avis,
irá tomar nas mãos a defesa de um Povo:
a nossa língua, costumes, territórios e a nossa Alma.
Já não aguentávamos mais estas algemas...
Quisemos...
Ganhámos.
Somos!
Pedro Luna (poema inédito)
Imagem: reprodução de mural de Jaime Martins Barata - ver aqui