Situada em ponto estratégico da Beira Alta, Vila Franca das Naves é uma terra hospitaleira, com indústria, comércio, serviços, restauração, escolas e actividades agrícolas... Elevada a Vila em 9 de Dezembro de 2004, com cerca de 1400 habitantes, é um ponto de visita obrigatório na região. Venha conhecer a nossa terra!
sábado, abril 28, 2007
Visita a um Moinho próximo
segunda-feira, abril 23, 2007
Dia do Livro
PS - É fundamental recordar, neste dia, um amigo que, em Coimbra nos anos 80, quando os vila-franca-navenses eram mais que muitos, foi meu colega de Escuteiros (mais exactamente do Agrupamento 347 - S. Jorge - na Paróquia de S. José) e que Senhor já acolheu - o Miguel Madeira...!
domingo, abril 22, 2007
Dia da Terra
...e viva a Terra e a Geologia - ou o que sobraram delas...
sexta-feira, abril 20, 2007
Chuva de Estrelas Líridas - 16 a 25 de Abril
Aí está a primeira chuva de estrelas interessante para 2007. E aqui estão os seus dados:
Período: 16/04 a 25/04
Pico de observação: 22/04 às 22:30 TU (23:30 hora de Portugal Continental)
ZHR: 18 meteoros/hora, mas é variável
Posição do radiante no máximo: Ar) 271º Dec) +34º
V = 39 km/s
r = 2.1
Dados em actualização
Crédito da imagem: IMO
NOTA: O radiante (ponto de onde, por ilusão de óptica, parecem vir todas as estrelas cadentes, está assinalado no mapa com um traço - marca o local para onde a Terra se dirige em cada data nele indicada).
segunda-feira, abril 09, 2007
Dia Nacional dos Moinhos
Mais tarde iremos publicar novo post, com fotos e filme, da visita à Casa dos Moinhos de Aveia - para tal ver posteriormente no Geopedrados...
domingo, abril 08, 2007
O Adriano nasceu há 65 anos...
Adriano Correia de Oliveira - Trova do Vento que Passa
Pergunto ao vento que passa
notícias do meu país
e o vento cala a desgraça
o vento nada me diz.
Pergunto aos rios que levam
tanto sonho à flor das águas
e os rios não me sossegam
levam sonhos deixam mágoas.
Levam sonhos deixam mágoas
ai rios do meu país
minha pátria à flor das águas
para onde vais? Ninguém diz.
Se o verde trevo desfolhas
pede notícias e diz
ao trevo de quatro folhas
que morro por meu país.
Pergunto à gente que passa
por que vai de olhos no chão.
Silêncio — é tudo o que tem
quem vive na servidão.
Vi florir os verdes ramos
direitos e ao céu voltados.
E a quem gosta de ter amos
vi sempre os ombros curvados.
E o vento não me diz nada
ninguém diz nada de novo.
Vi minha pátria pregada
nos braços em cruz do povo.
Vi minha pátria na margem
dos rios que vão pró mar
como quem ama a viagem
mas tem sempre de ficar.
Vi navios a partir
(minha pátria à flor das águas)
vi minha pátria florir
(verdes folhas verdes mágoas).
Há quem te queira ignorada
e fale pátria em teu nome.
Eu vi-te crucificada
nos braços negros da fome.
E o vento não me diz nada
só o silêncio persiste.
Vi minha pátria parada
à beira de um rio triste.
Ninguém diz nada de novo
se notícias vou pedindo
nas mãos vazias do povo
vi minha pátria florindo.
E a noite cresce por dentro
dos homens do meu país.
Peço notícias ao vento
e o vento nada me diz.
Quatro folhas tem o trevo
liberdade quatro sílabas.
Não sabem ler é verdade
aqueles pra quem eu escrevo.
Mas há sempre uma candeia
dentro da própria desgraça
há sempre alguém que semeia
canções no vento que passa.
Mesmo na noite mais triste
em tempo de servidão
há sempre alguém que resiste
há sempre alguém que diz não.
Poesia de Manuel Alegre (integral)