Situada em ponto estratégico da Beira Alta, Vila Franca das Naves é uma terra hospitaleira, com indústria, comércio, serviços, restauração, escolas e actividades agrícolas... Elevada a Vila em 9 de Dezembro de 2004, com cerca de 1400 habitantes, é um ponto de visita obrigatório na região. Venha conhecer a nossa terra!
segunda-feira, dezembro 31, 2007
Para entrar no Ano Novo como deve ser
ESPERANÇA
O poema quer nascer das trevas.
Está nas palavras, e não as sei.
É como um filho que não tem caminho
No ventre da mãe.
Dói,
Dói,
Mas a negar-me teimosamente
A todos os acenos libertadores
Do desespero dilacerado.
No silêncio cansado
E paciente
Canta um galo vidente.
E diz que cada dia
Que anuncia
É sempre um dia novo
De renovo
E poesia.
Coimbra, 31 de Dezembro de 1989
in Poesia Completa II - Miguel Torga
terça-feira, dezembro 25, 2007
Presépio em 2007
1. O Presépio não deve ter Vaca, a menos que esta tenha atestado de sanidade veterinária a comprovar que não está louca... Esta não pode ser substituída por outros animais, nomeadamente aves (por causa da gripe das aves) ou porcos (por causa do recente surto de doença vesicular).
2. A presença de Reis Magos não é aconselhável, visto que, do ponto de vista racial, é pouco representativa da variedade humana (só é aceitável se tiver um europeu mediterrânico, um europeu de leste, um europeu germânico, um africano, um bosquímane, um árabe, um aborígene australiano, um índio da América do Sul, um índio da América do Norte, um inuit, um tailandês, um indiano, e um chinês).
3. Na remota possibilidade de terem todos estes Reis Magos no Presépio, há ainda o problema da montada: este ano não há Camelos, visto estarem quase todos a protestar na margem sul do Tejo - os três que restavam são actualmente ministros e não tiveram direito a férias...
4. O Presépio não deve ter Burro, visto este ter ficado na Escola a dar aulas de substituição, a preparar as próximas aulas de recuperação e a tentar ler os 593 textos que o Ministério tentou publicar na paragem de aulas do Natal.
5. A presença de Maria e José não é aceitável, porque estes têm de ir à Escola para avaliar o Burro - eles queriam era avaliar a Ministra da Educação ou os respectivos Secretários de Estado desse Ministério, mas estes não são avaliáveis...
6. É ainda totalmente proibido fazer o Presépio em Estábulos e Grutas, pois a ASAE está a verificar que estes não estão em conformidade com as normas europeias e quem o fizer sofre coima elevadíssima. Os outros locais só serão licenciáveis se tiverem casa de banho anexa, locais refrigerados para guardar alimentos, palha certificada e licença de habitabilidade passada pela respectiva Câmara Municipal.
7. Não se recomenda o nascimento de Jesus em Maternidades pequenas do interior porque estas têm uma elevada taxa de cesarianas, que como se sabe é má para a saúde materno-infantil (e há ainda o problema de ser uma cesariana, derivada da palavra César, o Imperador romano, o que não é aceitável para uma família judaica...). Em dúvida fazer mesmo o parto numa belíssima ambulância, que agora têm um kit de partos que é melhor que a maioria das maternidades portuguesas.
8. O Presépio ficou proibido de ter Menino Jesus, pois foi considerado pelo Tribunal de Menores um descarado aproveitamento de uma criança, além de que a Relação de Coimbra ordenou a entrega do menor ao Pai biológico antes do Natal (embora ainda haja dúvidas sobre a paternidade, pois a audição ao Arcanjo Gabriel foi inconclusiva e o teste de ADN ainda não voltou do Reino Unido).
9. É proibida a utilização no Presépio de objectos de barro, a menos que a argila e tintas sejam previamente certificadas pelo IPQ, bem como a empresa que as produziu.
10. A utilização do Pinheiro de Natal só será autorizada desde os mesmos sejam abatidos em local autorizado pelo Ministério da Agricultura e seja paga a taxa de reciclagem dos mesmos à Sociedade Ponto Verde. A utilização de luzes de Natal só será permitida se estas tiverem avaliação do índice de consumo energético feito pela IGAE (classes A ou B) e estiverem a ser usadas com energia eléctrica proveniente de fontes eólicas, geotérmicas ou das ondas.
11. Dado que não há acordo entre os astrónomos acerca do que seria a Estrela de Natal (uma Nova, uma Supernova, um Cometa ou a Conjunção de Júpiter com Saturno) esta deverá ser removida do Presépio, até novas ordens.
12. Não deve haver pastorinhos menores ou idosos no Presépio, visto que as crianças não devem ser exploradas e os idosos têm direitos...
13 O Presépio não deve ter objectos ou representações de coisas que ofendam outras opiniões, crenças ou religiões (é proibido ter imagens de seres vivos, por causas dos muçulmanos, imagens de anjos, por causa das religiões animistas, musgo ou palha, por causa dos ecologistas, ou ainda representações de templos, por causa de todas as religiões).
Se cumprir com todos estes aspectos poderá ainda fazer o Presépio, se pedir autorização à Comissão da Liberdade Religiosa, dirigida ao Dr. Mário Soares, com 3 meses de antecedência. E nem pensem em Pai Natal, porque este ano ele não vem, pois a Força Área teve de o abater por excesso de velocidade e por não ter respondido à Torre de Controle de Tráfego Aéreo...
sexta-feira, dezembro 21, 2007
Boas Festas...
quarta-feira, dezembro 19, 2007
35 anos depois - última missão tripulada à Lua - IV
Harrison "Jack" Schmitt (Santa Rita, Novo México, EUA – 3 de Julho de 1935) é geólogo, Astronauta, ex-Senador dos Estados Unidos e foi o 12º e último homem a pisar na superfície da Lua, como membro da missão Apollo 17, a última a pousar no satélite em Dezembro de 1972.
Antes de se juntar à NASA, como membro de primeira equipe de astronautas-cientistas da agência espacial em 1965, “Jack” Schmitt trabalhou no Centro de Astrogeologia dos Estados Unidos, onde realizou diversas experiências e desenvolveu técnicas de geologia de campo que viriam a ser utilizadas pelas tripulações das missões Apollo. Após sua admissão, Schmitt exerceu um papel chave no treinamento dos astronautas da Apollo para ajudá-los a ser bons observadores geológicos quando estivessem na órbita lunar e competentes geólogos de campo na superfície do satélite. Após o fim de cada missão, ele participava dos exames e avaliações do material recolhido e ajudava as equipes nos aspectos científicos de suas missões.
Como ele era o único geólogo profissional no grupo de astronautas, e havia-se graduado na pilotagem dos módulos de comando e lunar, não foi surpresa quando foi escolhido para se tornar tripulante da última das missões lunares, a Apollo 17, onde exerceu um trabalho fundamental no exame e recolha de materiais rochosos da região lunar de Taurus-Littrow, em companhia do comandante da missão, Eugene Cernan. Na volta para a Terra, Schmitt tirou uma das mais famosas e divulgadas fotografias da terra vista do espaço, A Bola Azul, mostrando integralmente todo o planeta azul e esférico brilhando no espaço.
Em Agosto de 1975, Harrison Schmitt deixou a NASA para concorrer ao Senado americano pelo Partido Republicano e foi eleito Senador pelo estado do Novo México, seu estado natal. Derrotado nas eleições para um segundo mandato, passou a trabalhar como consultor em Geologia, Espaço e políticas públicas.
Ainda hoje ele continua advogando o retorno a Lua, para que se possa utilizar o satélite como fonte de Hélio-3, um tipo de isótopo radioativo de hélio abundante na Lua, combustível fundamental para o desenvolvimento de reatores nucleares a serem usados como propulsores de motores de naves espaciais, capaz de atingir velocidades muito maiores que as actuais, possibilitando a exploração espacial dos satélites e planetas mais distantes do nosso sistema solar.
Eugene Andrew Cernan (Chicago, 14 de Março de 1934) é um ex-astronauta norte-americano, filho de mãe checa e pai eslovaco, que esteve no espaço por três vezes, na última delas como comandante da Apollo 17, a última das missões Apollo a pousar na Lua.
Cernan foi o 11º astronauta a pisar em solo lunar e seu co-piloto Harrison Schmitt o 12º e último, de todos os astronautas que exploraram o satélite, já que, como comandante, ele era o primeiro a descer da nave. Entretanto, Cernan exibe até hoje o título – que inclusive é o nome do livro com as memórias de suas viagens espaciais – de “O Último Homem na Lua” - já que, também por ser o comandante, foi o último a re-entrar no Módulo Lunar para a viagem de volta, sendo suas as últimas pegadas feitas na superfície da Lua trinta e cinco anos atrás.
Astronauta dos programas Gemini e Apollo, Eugene Cernan viajou para a Lua em duas ocasiões diferentes, a primeira apenas sobrevoando o satélite na Apollo 10 e a segunda comandando a Apollo 17 e pousando na região de Taurus-Littrow. Nesta missão, ele e Harrison Schmitt, seu parceiro de viagem, passaram três períodos em actividades extra-veiculares na superfície, cobrindo um total de 22 horas fora do Módulo Lunar Falcon, em comparação com as duas horas dos pioneiros Neil Armstrong e Edwin Aldrin três anos antes. Também quebraram os recordes de quantidade de material geológico trazido de volta e dirigiram mais de 35 km o jipe lunar pela superfície de Taurus- Littrow.
Quando Eugene Cernan se preparava para subir a escada do módulo Falcon de volta para a Terra, ele disse as palavras que se tornaram as últimas de um ser humano na face da Lua: “No momento em que deixamos a Lua e Taurus-Littrow, partimos como chegámos, e se for a vontade de Deus voltaremos com paz e esperança para toda a Humanidade. Quando dou estes últimos passos para fora da superfície lunar, gostaria de lembrar que o desafio da América de hoje, forjou o destino do homem do amanhã. Deus abençoe a tripulação da Apollo 17”.
Ronald Ellwin Evans Jr. (St. Francis, 10 de Novembro de 1933 — Scottsdale, 7 de Abril de 1990) foi um astronauta dos Estados Unidos e tripulante da missão Apollo 17, a última a pousar na Lua, em Dezembro de 1972.
"Ron" Evans fez seus estudos secundários e universitários em instituições de seu estado natal do Kansas e em 1957 completou seu o treino posterior como piloto naval de combate. Foi nesta função, enquanto servia a bordo do porta-aviões USS Ticonderoga durante a Guerra do Vietnam, que ele recebeu a notícia de sua selecção para o treino de astronauta da NASA, no qual havia se inscrito.
Evans entrou para a NASA no grupo de dezanove astronautas seleccionados em Abril de 1966 e após o período de treino serviu como membro das equipes de apoio das missões Apollo 7 e Apollo 11 e comandante reserva da Apollo 14.
Seu vôo no espaço deu-se como piloto do Módulo de Comando Americano da missão Apollo 17, a última missão lunar, junto com os astronautas Eugene Cernan, comandante da missão e Harrison Schmitt, piloto do Módulo Lunar Falcon. Enquanto os dois últimos desciam na Lua, ele permaneceu em órbita realizando observações geológicas da superfície, tirando fotografias de alvos específicos no satélite. Na viagem da volta para a Terra, ‘Ron’ realizou actividades no espaço durante uma hora e seis minutos, saindo da Apollo para recolher câmeras e cassetes e fazer uma inspecção visual da área de carga da nave.
Após servir como piloto reserva da missão americano-soviética Apollo-Soyuz, que realizou o encontro em órbita entre naves espaciais dos dois países, em 1975, e de participar do programa de desenvolvimento do vai-vem espacial, Ronald Evans retirou-se da NASA em Março de 1977 e tornou-se um executivo da indústria de carvão.
Condecorado várias vezes pela NASA e pela Marinha dos Estados Unidos, ele morreu de ataque cardíaco em Abril de 1990 na cidade de Scottsdale, estado do Arizona, deixando mulher e dois filhos.
John Fitzgerald Kennedy (Brookline, Massachusetts, 29 de Maio de 1917 — Dallas, 22 de Novembro, 1963) foi um político americano e o 35° presidente de seu país (1961–1963).
Sua família era de ascendência irlandesa e tradicionalmente católica. Kennedy era filho de Joseph P. Kennedy, embaixador dos Estados Unidos no Reino Unido no fim dos anos 30. Formou-se em Relações Internacionais na Universidade de Harvard em 1940. Serviu na Marinha durante a Segunda Guerra Mundial, sendo ferido em Guadalcanal em 1943. Condecorado por bravura, afastou-se do serviço militar por problemas na coluna vertebral. Ainda quando jovem, participou do Movimento Escuteiro.
Desafio da conquista da Lua
Kennedy foi o presidente dos Estados Unidos que lançou o desafio de chegar a Lua em uma década, que resultou no Projeto Apollo. No famoso discurso em 1961 Kennedy lançou o desafio de "enviar homens a Lua e trazê-los de volta a salvo".
"I believe this nation should commit itself to archieving the goal, before this decade is out, of landing the man on the moon and returning safely to Earth."
"Eu acredito que a nação deva se comprometer para alcançar o objetivo, antes do fim da década, de aterrissar o homem na lua e fazê-lo voltar em segurança para a Terra."
Em outro discurso na Universidade Rice suas palavras foram: We choose to go to the moon. We choose to go to the moon in this decade and do the other things, not because they are easy, but because they are hard ("Nós decidimos ir a Lua. Nós decidimos ir a Lua nesta década e fazer as outras coisas, não porque elas são fáceis, mas porque elas são difíceis").
O abandono a que deixam as nossas terras
Ordem dos Médicos receia "casos fatais" com novos helicópteros de emergência
18.12.2007 - 16h38 Lusa
A Ordem dos Médicos alertou hoje para a possível ocorrência de "casos fatais" caso sejam colocados em funcionamento helicópteros de emergência sem a presença de um clínico a bordo, como estará previsto pelo Ministério da Saúde.
"Irá inexoravelmente assistir-se a casos fatais", estimou o bastonário em exercício da Ordem dos Médicos, José Manuel Silva, sublinhando que não se podem transportar doentes graves sem acompanhamento médico.
Em causa estão os helicópteros de suporte imediato de vida (SIV) para a região interior do país, cuja equipa será constituída por um técnico de emergência e por um enfermeiro. "É um acto criminoso do INEM [Instituto Nacional de Emergência Médica] e do ministro da Saúde", considerou o responsável.
Em conferência de imprensa, a Ordem dos Médicos criticou ainda as viaturas de suporte imediato de vida, que terão um tripulante de ambulância e um enfermeiro, considerando que estes elementos "não têm condições para substituir o trabalho médico". "É totalmente enganadora a afirmação de que populações que deixam de ter médico disponível estão salvaguardas por uma destas viaturas", afirmam os responsáveis da Ordem.
Depois desta análise, José Manuel Silva avisou os médicos que assumam responsabilidades telefónicas em situações de emergência nos actos praticados pelas viaturas SIV de que o farão "exclusivamente por sua conta e risco e contra o parecer técnico da Ordem dos Médicos".
O bastonário em exercício estranha ainda que o INEM não tenha ainda apresentado os protocolos previstos para serem usados nas viaturas SIV, apesar de a Ordem os ter solicitado.
Esta conferência de imprensa da Ordem dos Médicos acontece a menos de um mês da segunda volta das eleições para a estrutura que representa os clínicos. Na primeira volta, o candidato Miguel Leão ficou à frente do bastonário Pedro Nunes, que por isso decidiu suspender o seu cargo.
in Público - ver notícia
sexta-feira, dezembro 14, 2007
35 anos depois - última missão tripulada à Lua - III
terça-feira, dezembro 11, 2007
35 anos depois - última missão tripulada à Lua - II
Rover lunar da missão apollo XVII
Harrison H. Schmitt
Eugene A. Cernan
Mais informações AQUI.
PS - post conjunto do AstroLeiria e deste Blog.
sexta-feira, dezembro 07, 2007
35 anos depois - última missão tripulada à Lua - I
- TRIPULAÇÃO:
- Eugene Cernan – Comandante
- Harrison Schmitt – Piloto do Módulo Lunar
- Ronald Evans – Piloto do Módulo de Comando
- Missão: 6º Pouso na Lua
- Lançamento: 7 de Dezembro de 1972
- Pouso Lunar: 11 de Dezembro de 1972
- Local de Pouso: Taurus-Littrow
- Retorno à Terra: 19 de Dezembro de 1972
- Módulo de Comando: America
- Módulo Lunar: Challenger
quarta-feira, dezembro 05, 2007
35 anos desde a última ida à Lua
Para já ficam as seguintes sugestões de sites para visita:
segunda-feira, dezembro 03, 2007
Os mitos de Fausto
O compositor e cantor português, Fausto, lançou nesta quadra um disco duplo, recolhendo gravações antigas, em modo de “o melhor de”, relativo às suas canções de amor, dispersas e misturadas em diversos discos, desde a década de setenta.
Se as canções de amor de Fausto merecem reedição, também as de ódio merecem outra leitura, à luz dos mitos e lêndeas do Portugal moderno.
Uma das composições de amor, Rosalinda, de 1977, merece figurar em qualquer compêndio de música popular portuguesa. Nessa, como noutras, Fausto mistura o amor poético, com o ódio revolucionário derivado da luta de classes e que acalenta em várias das suas composições, contra a “burguesia”, audível desde o ano de publicação do seu primeiro álbum, em 1970.
Em 1974, nos alvores do PREC, Fausto, extremava-se naturalmente à esquerda, associado aos cantores de intervenção, como José Afonso, José Mário Branco, Adriano Correia de Oliveira ou Vitorino, colaboradores num segundo disco a que chamou P´ró que der e vier e com letras tão idiossincráticas como Venha cá, Sr. Burguês ou Marcolino ou Daqui desta Lisboa, num poema de Alexandre O´Neill, com a participação vocal de José Afonso.
No disco seguinte, Um beco com saída, de 1975, continuava a saga musical empenhada na intervenção social, em tempo de revolução acelerada e próxima das sonoridades GAC - Vozes na Luta, onde nem faltava o apelo à presença dos camponeses com forquilhas, foices e enxadas, para a Revolução Popular, em toada de chulas e viras.
O longo dos anos, Fausto não mudou muito, musicalmente. Sempre num registo de excelência, o quarto disco, Madrugada dos Trapeiros, de 1978, excede a escala do compositor, naquele que provavelmente será o seu disco mais homogéneo e aperfeiçoado e é esse que contém a obra prima, Rosalinda, acompanhada da Mariana das sete saias e em que se canta que Uns vão bem e outros mal.
Se a obra musical de Fausto ficasse por esses quatro discos, já havia lugar cativo para o compositor, no panteão da nossa música popular. Mas depois disso, houve ainda outros e bons de que aqui não se cuida , agora, falar.
Entre esses quatro, porém, o primeiro dos LP´s, intitulado simplesmente Fausto, de 1970, está esgotado há muitos anos. Foi ouvido por muito poucas pessoas e contém músicas de luxo, como a canção Ó Pastor que Choras, editada antes em single. Conforme se informa neste local selecto, (de onde se retiraram as fotos) parece quem nem sequer existem as bobines originais, que pertenceriam à Philips. Uma perda, para a nossa cultura popular, portanto.