Estrutura critica ausência de um clínico a bordo
Ordem dos Médicos receia "casos fatais" com novos helicópteros de emergência
18.12.2007 - 16h38 Lusa
A Ordem dos Médicos alertou hoje para a possível ocorrência de "casos fatais" caso sejam colocados em funcionamento helicópteros de emergência sem a presença de um clínico a bordo, como estará previsto pelo Ministério da Saúde.
"Irá inexoravelmente assistir-se a casos fatais", estimou o bastonário em exercício da Ordem dos Médicos, José Manuel Silva, sublinhando que não se podem transportar doentes graves sem acompanhamento médico.
Em causa estão os helicópteros de suporte imediato de vida (SIV) para a região interior do país, cuja equipa será constituída por um técnico de emergência e por um enfermeiro. "É um acto criminoso do INEM [Instituto Nacional de Emergência Médica] e do ministro da Saúde", considerou o responsável.
Em conferência de imprensa, a Ordem dos Médicos criticou ainda as viaturas de suporte imediato de vida, que terão um tripulante de ambulância e um enfermeiro, considerando que estes elementos "não têm condições para substituir o trabalho médico". "É totalmente enganadora a afirmação de que populações que deixam de ter médico disponível estão salvaguardas por uma destas viaturas", afirmam os responsáveis da Ordem.
Depois desta análise, José Manuel Silva avisou os médicos que assumam responsabilidades telefónicas em situações de emergência nos actos praticados pelas viaturas SIV de que o farão "exclusivamente por sua conta e risco e contra o parecer técnico da Ordem dos Médicos".
O bastonário em exercício estranha ainda que o INEM não tenha ainda apresentado os protocolos previstos para serem usados nas viaturas SIV, apesar de a Ordem os ter solicitado.
Esta conferência de imprensa da Ordem dos Médicos acontece a menos de um mês da segunda volta das eleições para a estrutura que representa os clínicos. Na primeira volta, o candidato Miguel Leão ficou à frente do bastonário Pedro Nunes, que por isso decidiu suspender o seu cargo.
in Público - ver notícia
Ordem dos Médicos receia "casos fatais" com novos helicópteros de emergência
18.12.2007 - 16h38 Lusa
A Ordem dos Médicos alertou hoje para a possível ocorrência de "casos fatais" caso sejam colocados em funcionamento helicópteros de emergência sem a presença de um clínico a bordo, como estará previsto pelo Ministério da Saúde.
"Irá inexoravelmente assistir-se a casos fatais", estimou o bastonário em exercício da Ordem dos Médicos, José Manuel Silva, sublinhando que não se podem transportar doentes graves sem acompanhamento médico.
Em causa estão os helicópteros de suporte imediato de vida (SIV) para a região interior do país, cuja equipa será constituída por um técnico de emergência e por um enfermeiro. "É um acto criminoso do INEM [Instituto Nacional de Emergência Médica] e do ministro da Saúde", considerou o responsável.
Em conferência de imprensa, a Ordem dos Médicos criticou ainda as viaturas de suporte imediato de vida, que terão um tripulante de ambulância e um enfermeiro, considerando que estes elementos "não têm condições para substituir o trabalho médico". "É totalmente enganadora a afirmação de que populações que deixam de ter médico disponível estão salvaguardas por uma destas viaturas", afirmam os responsáveis da Ordem.
Depois desta análise, José Manuel Silva avisou os médicos que assumam responsabilidades telefónicas em situações de emergência nos actos praticados pelas viaturas SIV de que o farão "exclusivamente por sua conta e risco e contra o parecer técnico da Ordem dos Médicos".
O bastonário em exercício estranha ainda que o INEM não tenha ainda apresentado os protocolos previstos para serem usados nas viaturas SIV, apesar de a Ordem os ter solicitado.
Esta conferência de imprensa da Ordem dos Médicos acontece a menos de um mês da segunda volta das eleições para a estrutura que representa os clínicos. Na primeira volta, o candidato Miguel Leão ficou à frente do bastonário Pedro Nunes, que por isso decidiu suspender o seu cargo.
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