Postos da GNR não vão fechar
O distrito da Guarda não irá perder, «para já», nenhum posto da GNR. «Confirmo que não há encerramento de nenhum posto da GNR no distrito», garante a Governadora Civil, Maria do Carmo Borges.
Segundo o "Jornal de Notícias", o Governo já não vai fechar postos e esquadras da GNR ou da PSP, contrariando a ideia que chegou a ser veiculada, em finais de 2005, quando António Costa era ministro da Administração Interna. Entretanto, em Janeiro de 2007, um estudo realizado pela consultora Accenture apontava a extinção dos postos da GNR com menos de 12 efectivos e as esquadras da PSP com menos de 20. Da lista divulgada na altura, apenas "sobreviveu" o posto de Loriga, no município de Seia. O mapa territorial da reforma do quadro orgânico da GNR entregue, em Novembro, ao Ministério da Administração Interna pelo Comandante-Geral, Mourato Nunes, previa o encerramento de 108 postos da guarda em todo o país e 10 na região. Assim, na região constavam da "lista negra" do Governo as infraestruturas policiais de Pínzio e Freixedas (Pinhel), Vila Franca das Naves (Trancoso), Soito (Sabugal), Freixo de Numão (Vila Nova de Foz Côa), Paranhos da Beira (Seia), Vila Nova de Tazem (Gouveia), Miuzela do Côa (Almeida), Unhais da Serra (Covilhã) e Caria (Belmonte).
A reforma previa ainda o encerramento de quatro comandos de Destacamentos Territoriais, como os de Gouveia e Vilar Formoso. Contudo, após a análise do documento e da intervenção da governadora civil, «chegou-se à conclusão que estes postos eram necessários» à região. Porém, Maria do Carmo Borges salienta que, para que os postos se mantenham a funcionar, será necessário «aumentar os efectivos». Isto porque nalguns casos, segundo a Governadora, não existe o número suficiente de elementos, escusando-se a revelar os postos em causa. A Governadora Civil salienta ainda que «mais para a frente, talvez haja algum acerto» em relação às infraestruturas policiais, não adiantando mais pormenores.
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