Situada em ponto estratégico da Beira Alta, Vila Franca das Naves é uma terra hospitaleira, com indústria, comércio, serviços, restauração, escolas e actividades agrícolas... Elevada a Vila em 9 de Dezembro de 2004, com cerca de 1400 habitantes, é um ponto de visita obrigatório na região. Venha conhecer a nossa terra!
sábado, julho 21, 2007
Jantar inicial - visita em Maio de 2007
Professores visitam a nossa terra - Maio de 2007
quarta-feira, junho 20, 2007
Por este rio acima...!
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sábado, maio 05, 2007
Blog interessante...
sábado, abril 28, 2007
Visita a um Moinho próximo
segunda-feira, abril 23, 2007
Dia do Livro


domingo, abril 22, 2007
Dia da Terra

...e viva a Terra e a Geologia - ou o que sobraram delas...
sexta-feira, abril 20, 2007
Chuva de Estrelas Líridas - 16 a 25 de Abril
Aí está a primeira chuva de estrelas interessante para 2007. E aqui estão os seus dados:
Período: 16/04 a 25/04
Pico de observação: 22/04 às 22:30 TU (23:30 hora de Portugal Continental)
ZHR: 18 meteoros/hora, mas é variável
Posição do radiante no máximo: Ar) 271º Dec) +34º
V = 39 km/s
r = 2.1
Dados em actualização
Crédito da imagem: IMO
NOTA: O radiante (ponto de onde, por ilusão de óptica, parecem vir todas as estrelas cadentes, está assinalado no mapa com um traço - marca o local para onde a Terra se dirige em cada data nele indicada).
segunda-feira, abril 09, 2007
Dia Nacional dos Moinhos
Mais tarde iremos publicar novo post, com fotos e filme, da visita à Casa dos Moinhos de Aveia - para tal ver posteriormente no Geopedrados...
domingo, abril 08, 2007
O Adriano nasceu há 65 anos...
Adriano Correia de Oliveira - Trova do Vento que Passa
Pergunto ao vento que passa
notícias do meu país
e o vento cala a desgraça
o vento nada me diz.
Pergunto aos rios que levam
tanto sonho à flor das águas
e os rios não me sossegam
levam sonhos deixam mágoas.
Levam sonhos deixam mágoas
ai rios do meu país
minha pátria à flor das águas
para onde vais? Ninguém diz.
Se o verde trevo desfolhas
pede notícias e diz
ao trevo de quatro folhas
que morro por meu país.
Pergunto à gente que passa
por que vai de olhos no chão.
Silêncio — é tudo o que tem
quem vive na servidão.
Vi florir os verdes ramos
direitos e ao céu voltados.
E a quem gosta de ter amos
vi sempre os ombros curvados.
E o vento não me diz nada
ninguém diz nada de novo.
Vi minha pátria pregada
nos braços em cruz do povo.
Vi minha pátria na margem
dos rios que vão pró mar
como quem ama a viagem
mas tem sempre de ficar.
Vi navios a partir
(minha pátria à flor das águas)
vi minha pátria florir
(verdes folhas verdes mágoas).
Há quem te queira ignorada
e fale pátria em teu nome.
Eu vi-te crucificada
nos braços negros da fome.
E o vento não me diz nada
só o silêncio persiste.
Vi minha pátria parada
à beira de um rio triste.
Ninguém diz nada de novo
se notícias vou pedindo
nas mãos vazias do povo
vi minha pátria florindo.
E a noite cresce por dentro
dos homens do meu país.
Peço notícias ao vento
e o vento nada me diz.
Quatro folhas tem o trevo
liberdade quatro sílabas.
Não sabem ler é verdade
aqueles pra quem eu escrevo.
Mas há sempre uma candeia
dentro da própria desgraça
há sempre alguém que semeia
canções no vento que passa.
Mesmo na noite mais triste
em tempo de servidão
há sempre alguém que resiste
há sempre alguém que diz não.
Poesia de Manuel Alegre (integral)
domingo, abril 01, 2007
Adriano, Zeca e Fausto

terça-feira, março 27, 2007
Adriano - a memória
Adriano Correia de Oliveira

Para já, informamos que, no dia em faria 65 anos, na Marinha Grande será lançarado um CD, intitulado Cantaremos Adriano, com versões novas de canções do Adriano (e duas novas canções, de homenagem) realizando-se, também na mesma cidade, um Espectáculo, no dia 21 de Abril, de apresentação desse mesmo CD.
A não perder...

Entretanto, sugerimos a consulta aos seguintes sites:
- Adriano Correia de Oliveira (Wikipédia)
- Página do Adriano (E. S. Emídio Navarro - Viseu)
- Adriano Sempre
- Blog Cantaremos Adriano
quinta-feira, março 22, 2007
Dia Mundial da Água

Neste dia tão especial é de sugerir a visita a dois sites:
Depois da visita, até porque foi ontem o Dia Mundial da Poesia, alguns poemas sobre a água, Miguel Torga, para recordar que se irá este ano comemorar o centenário deste grande poeta, seguido de poesia de António Gedeão intitulada Lição sobre a Água:
Súplica
Agora que o silêncio é um mar sem ondas,
E que nele posso navegar sem rumo,
Não respondas
Às urgentes perguntas
Que te fiz.
Deixa-me ser feliz
Assim,
Já tão longe de ti como de mim.
Perde-se a vida a desejá-la tanto.
Só soubemos sofrer, enquanto
O nosso amor
Durou.
Mas o tempo passou,
Há calmaria...
Não perturbes a paz que me foi dada.
Ouvir de novo a tua voz seria
Matar a sede com água salgada.
Mar
Mar!
E é um aberto poema que ressoa
No búzio do areal...
Ah, quem pudesse ouvi-lo sem mais versos!
Assim puro,
Assim azul,
Assim salgado...
Milagre horizontal
Universal,
Numa palavra só realizado.
Este líquido é água.
Quando pura
é inodora, insípida e incolor.
Reduzida a vapor,
sob tensão e a alta temperatura,
move os êmbolos das máquinas que, por isso,
se denominam máquinas de vapor.
É um bom dissolvente.
Embora com excepções mas de um modo geral,
dissolve tudo bem, bases e sais.
Congela a zero graus centesimais
e ferve a 100, quando à pressão normal.
Foi neste líquido que numa noite cálida de Verão,
sob um luar gomoso e branco de camélia,
apareceu a boiar o cadáver de Ofélia
com um nenúfar na mão.
quarta-feira, março 21, 2007
Dia da Árvore e da Poesia

Árvore
Antes que tua mão para mim se levante
pensa bem.
Fui eu quem te deu o berço
onde tua mãe te embalou...
Fui no meu corpo que gravaste (disseste ao Mundo) o teu amor
e escondi na minha sombra os teus primeiros beijos...
Fui eu que te dei teu leito,
onde tua mãe te gerou e te pariu...
Fui eu que te aqueci nas longas noites de Inverno
e te alimentei quando tinhas fome...
Foi em mim que fizeste o teu filho,
em noite mágica de amor…
E é em mim que descansas
das agruras desta vida e te recolhes, rendido ao cansaço.
E, quando partires,
minhas tábuas serão tua cama final...
Pensa bem,
antes que tua mão me abata.
quinta-feira, março 08, 2007
Recordar o Dia Mundial da Mulher

Retrato de uma princesa desconhecida
Para que os seus pulsos tivessem um quebrar de caule
Para que os seus olhos fossem tão frontais e limpos
Para que a sua espinha fosse tão direita
E ela usasse a cabeça tão erguida
Com uma tão simples claridade sobre a testa
Foram necessárias sucessivas gerações de escravos
De corpo dobrado e grossas mãos pacientes
Servindo sucessivas gerações de príncipes
Ainda um pouco toscos e grosseiros
Ávidos cruéis e fraudulentos
Foi um imenso desperdiçar de gente
Para que ela fosse aquela perfeição
Solitária exilada sem destino
Sophia de Mello Breyner Andresen
sexta-feira, março 02, 2007
Eclipse Total da Lua

Assim sugere-se a visita aos seguintes sites:
- Observatório Astronómico de Lisboa (OAL)
- Site de Observação on-line da OAL do Eclipse
- Instituto de Astrofísica de Canárias
- MrEclipse.com - Moon
- Lunar Eclipse Home Page
- Centro de Astrofísica da Universidade do Porto (CAUP)
- CAUP - Eclipse
- Observatório Astronómico de Coimbra
- Site do Atlas Virtual da Lua
- Live webcast - Klipsi
- Centro Multimeios de Espinho (CME)
- Site de Observação on-line do CME do Eclipse
As fotos do nosso Carnaval - V
quinta-feira, março 01, 2007
Recorda a música de Fausto

Rosalinda
Rosalinda
se tu fores à praia
se tu fores ver o mar
cuidado não te descaia
o teu pé de catraia
em óleo sujo à beira-mar
a branca areia de ontem
está cheiinha de alcatrão
as dunas de vento batidas
são de plástico e carvão
e cheiram mal como avenidas
vieram para aqui fugidas
a lama a putrefacção
as aves já voam feridas
e outras caem ao chão
Mas na verdade Rosalinda
nas fábricas que ali vês
o operário respira ainda
envenenado a desmaiar
o que mais há desta aridez
pois os que mandam no mundo
só vivem querendo ganhar
mesmo matando aquele
que morrendo vive a trabalhar
tem cuidado...
Rosalinda
se tu fores à praia
se tu fores ver o mar
cuidado não te descaia
o teu pé de catraia
em óleo sujo à beira-mar
vão fazer uma central
que para alguns é nuclear
mas para muitos é mortal
os peixes hão-de vir à mão
um doente outro sem vida
não tem vida o pescador
morre o sável e o salmão
isto é civilização
assim falou um senhor
tem cuidado
O barco vai de saída
O barco vai de saída
Adeus ao cais de Alfama
Se agora ou de partida
Levo-te comigo ó cana verde
Lembra-te de mim ó meu amor
Lembra-te de mim nesta aventura
P'ra lá da loucura
P'ra lá do Equador
Ah mas que ingrata ventura
Bem me posso queixar
da Pátria a pouca fartura
Cheia de mágoas ai quebra-mar
Com tantos perigos ai minha vida
Com tantos medos e sobressaltos
Que eu já vou aos saltos
Que eu vou de fugida
Sem contar essa história escondida
Por servir de criado essa senhora
Serviu-se ela também tão sedutora
Foi pecado
Foi pecado
E foi pecado sim senhor
Que vida boa era a de Lisboa
Gingão de roda batida
corsário sem cruzado
ao som do baile mandado
em terra de pimenta e maravilha
com sonhos de prata e fantasia
com sonhos da cor do arco-íris
desvaira se os vires
desvairas magias
Já tenho a vela enfunada
marrano sem vergonha
judeu sem coisa nem fronha
vou de viagem ai que largada
só vejo cores ai que alegria
só vejo piratas e tesouros
são pratas, são ouros,
são noites, são dias
Vou no espantoso trono das águas
vou no tremendo assopro dos ventos
vou por cima dos meus pensamentos
arrepia
arrepia
e arrepia sim senhor
que vida boa era a de Lisboa
O mar das águas ardendo
o delírio do céu
a fúria do barlavento
arreia a vela e vai marujo ao leme
vira o barco e cai marujo ao mar
vira o barco na curva da morte
e olha a minha sorte
e olha o meu azar
e depois do barco virado
grandes urros e gritos
na salvação dos aflitos
estala, mata, agarra, ai quem me ajuda
reza, implora, escapa, ai que pagode
rezam tremem heróis e eunucos
são mouros são turcos
são mouros acode!
Aquilo é uma tempestade medonha
aquilo vai p'ra lá do que é eterno
aquilo era o retrato do inferno
vai ao fundo
vai ao fundo
e vai ao fundo sim senhor
que vida boa era a de Lisboa
Atrás dos tempos
Eu pego na minha violae canto assim esta vida a correr
eu sei que é pouco e não consola
nem cozido à portuguesa há sequer
quem canta sempre se levanta
calados é que podemos cair
com vinho molha-se a garganta
se a lua nova está para subir
que atrás dos tempos vêm tempos
e outros tempos hão-de vir
Eu sei de histórias verdadeiras
umas belas outras tristes de assombrar
do marinheiro morto em terra
em luta por melhor vida no mar
da velha criada despedida
que enlouqueceu e se pôs a cantar
e do trapeiro da avenida
mal dormido se pôs a ouvir
que atrás dos tempos vêm tempos
e outros tempos hão-de vir
Sei vitórias e derrotas
nesta luta que vamos vencer
se quem trabalha não se esgota
tem seu salário sempre a descer
olha o polícia olha o talher
olha o preço da vida a subir
mas quem mal faz por mal espere
o tirano fez janela p´ra fugir
que atrás dos tempos vêm tempos
e outros tempos hão-de vir
não se espera como a noite espera o dia
nasce da força de braços e pernas em harmonia
já basta tanta desgraça
que a gente tem no peito a cair
não é do povo nem da raça
mas do modo como vês o porvir
Carnaval em Vila Franca das Naves
"Tivemos uma grande participação, com um corso carnavalesco muito grande.
quinta-feira, fevereiro 01, 2007
1º de Fevereiro
Cinco minutos dedicados à Terra - II
Ambientalistas da Quercus não vão aderir
01.02.2007 - 10h32 Ana Machado
Os cinco minutos de "apagão" simbólico marcados para hoje, às 18h55 (hora em Lisboa), em nome do clima do planeta, podem ser mais um problema do que uma solução, de acordo com a associação ambientalista Quercus.
Em declarações ao PUBLICO.PT, Francisco Ferreira afirma que, em termos práticos, a medida pode "provocar algum desequilíbrio na rede eléctrica", uma vez que a produção deve ser igual ao consumo: "Todo o sistema vai continuar a funcionar e durante cinco minutos isso vai ser ignorado, o que vai implicar desperdício de energia. Por isso esta medida é mais um problema do que uma solução".
A mesma explicação já tinha sido avançada ontem à agência Lusa por Amarante Santos, gestor de sistemas da Rede Eléctrica Nacional.
Para além das consequências práticas, Francisco Ferreira adianta que o significado filosófico da iniciativa, proposta pela organização francesa Aliança para o Planeta, não é eficaz: "Uma das principais medidas para combater o problema das alterações climáticas é reduzir o consumo de electricidade, mas essa redução tem de ser acompanhada pela prática de políticas de eficiência energética e, principalmente, de apoio às energias renováveis. E o sector que cresce mais continua ser o dos transportes".
A Quercus, bem como a rede europeia de associações ambientalistas a que pertence, não aderiu a esta iniciativa da Aliança para o Planeta. O mesmo foi decidido pela Greenpeace e pela WWF.
in Público - ver notícia
Cinco minutos dedicados à Terra...

No dia 1 de Fevereiro todo o mundo apagará por 5 minutos suas lâmpadas e aparelhos eléctricos entre 19.55 e 20.00 horas.
Não se trata apenas de economizar electricidade nesse dia, mas também chamar a atenção da imprensa e daqueles que têm poder de decisão sobre o desperdício de energia e a urgência de agir! Cinco minutos de repouso para o Planeta Terra.
Não toma muito de nosso tempo, não custa nada, e isso mostrará (aos candidatos à presidência da França e também a outros candidatos e actuais presidentes de outros países) que a mudança climática é uma questão que deve ser levada em conta em qualquer decisão política.
Porque o dia 1 de Fevereiro? Neste dia será apresentado, na França, um relatório feito por um grupo de técnicos em climatologia da ONU. Os cidadãos não podem deixar escapar a ocasião para manifestarem sua opinião sobre a urgência com que deve ser tratada a mudança climática mundial.
Se todos participarem, esta acção poderá aparecer na imprensa e ter peso político. É bom que se faça circular ao máximo este apelo entre os nossos amigos, colegas e parentes...
http://www.amisdelaterre.org/Participez-a-la-plus-grande.html
NOTA: A hora portuguesa (do Continente) é das 18.55 e 19.00 horas.
domingo, janeiro 14, 2007
Vila Franca das Naves e o Xadrez

Depois descobri que, em Vila Franca das Naves, éramos os suficientes para começar um clube de Xadrez. Assim, numa tarde, na minha casa, eu, Fernando Martins, o Miguel Madeira e o Rui Encarnação, depois de falarmos com os dirigentes da Casa do Povo, decidimos criar um clube e, depois de termos escolhido uma lista de nomes bonitos para o Clube, votámos democraticamente chamar-lhe Clube de Propaganda do Xadrez da Casa do Povo de Vila Franca das Naves (ou, simplesmente, C.P.X.C.P.V.F.N.).
Nascia assim mais um clube na terra, que durou cerca de 10 anos (até acabar a Casa do Povo...) que muitos títulos e prazeres deu aos seus membros - a presença, por diversas vezes, na 2ª Divisão Nacional, os quartos de final da Taça de Portugal, diversos títulos regionais, em todas as categoria, idas individuais a muitos campeonatos nacionais e muito mais, isto com um reduzidíssimo orçamento e muito bairrismo.
Depois da Casa do Povo acabar, a secção transitou (por um ano...) para o actual Clube da Terra (Associação Cultural e Desportiva de Vila Franca das Naves) tendo morrido de morte natural, pois não foi acarinhada como é o futebol...
Numa das últimas conversas que tive com o Miguel pensei que o Xadrez iria renascer como Secção Desportiva dos Bombeiros, mas a sua morte impediu essa possibilidade.
Como persisti, no Desporto Escolar em Leiria, no Xadrez, penso que mais tarde ou mais cedo o Xadrez há-de renascer em Vila Franca e, se houver algum professor interessado, poderá ser pela via do Desporto Escolar, pelo que passo a divulgar a seguinte Acção de Formação de Xadrez, em Coimbra, nos dias 2 e 3 de Fevereiro, em Coimbra:
sexta-feira, janeiro 12, 2007
Cometa visível...
segunda-feira, janeiro 08, 2007
As Ruas de Vila Franca e o cantor Fausto

NOTA FINAL: Num regime democrático tem-se o direito de discordar, aceitando embora a vontade da maioria. O cantor (e milhentas coisas mais que, de facto, este grande Senhor é...) Fausto Bordalo Dias, merece uma excepção à regra (suponho que a regra seja não atribuir nomes de pessoas ainda vivas às ruas da terra). É um cantor ímpar, com um trabalho musical único e excepcional, bastando referir que foi o autor do LP duplo "Por este Rio Acima", que deveria ser a excepção à regra. Aqui fica a sugestão...
sábado, janeiro 06, 2007
Dia de Reis

