quarta-feira, abril 28, 2010

Final da II Divisão distrital - notícia (II)

Entradas de Quelhas e David foram fundamentais no triunfo sobre o Vila Franca das Naves
Manteigas campeão absoluto da II Divisão da Guarda

Os capitães Mário Carvalho e Marcelo seguram a taça de campeões


Apesar de ter entrado muito mal na partida, o Manteigas sagrou-se campeão absoluto da II Divisão Distrital da Guarda ao derrotar o Vila Franca das Naves por 3-2. Fundamentais para a vitória dos serranos nesta partida disputada em Fornos de Algodres foram as entradas de Quelhas e David, ainda antes do intervalo.

O Vila Franca iniciou o encontro da melhor forma e colocou-se em vantagem logo aos 5’, por intermédio de Toneca, que aproveitou uma defesa incompleta de Raposo. O Manteigas não conseguia sacudir a pressão contrária e, aos 13’, Valter desperdiçou uma boa ocasião para fazer o 2-0, mas Raposo negou-lhe o golo por duas vezes. Aos 23’, valeu um corte providencial de Zézito “a tirar o pão da boca” de Valter, que se preparava para cabecear para golo. À meia-hora de jogo, Renato Gonçalves entendeu que Rogério empurrou Fábio Nogueira na grande área e assinalou grande penalidade. No entanto, chamado a converter, Edgar Costa rematou fraco e muito denunciado, permitindo a defesa a Aires. Pouco depois, Mário Carvalho, na esquerda, tentou um “chapéu” ao guardião contrário, que saiu ligeiramente ao lado. Armandino Suzano estava descontente com o jogo e fez entrar de uma só vez Quelhas e David. Volvidos três minutos, o primeiro deu logo um ar de sua graça ao rematar forte, após grande jogada de Malhau na direita.

A dois minutos do intervalo, Mário Carvalho, com um remate acrobático, conseguiu mesmo empatar a partida, com os vilafranquenses a reclamarem uma eventual falta sobre o guarda-redes. Na segunda metade, o Manteigas entrou bem melhor e foi assumindo o comando das operações. Aos 60’, Inácio quase fez auto-golo e, dois minutos depois, a formação serrana fez o 2-1. Cruzamento para a área, Nuno Antunes rematou para defesa de Aires e, na recarga, “fuzilou” as redes da baliza. Pouco depois, Quelhas voltou a dar trabalho aos vilafranquenses, primeiro com um remate que passou perto do alvo e depois num lance em que o golo foi anulado por indicação do assistente. O Vila Franca respondeu de bola parada aos 76’, com Futre a obrigar Raposo a uma boa intervenção para canto. O Manteigas dominava e foi com naturalidade que chegou ao terceiro golo. Malhau cruzou para a área, onde surgiu Quelhas a receber a bola no peito, passou por um defesa e rematou certeiro, embora Aires ainda tenha tocado na bola.

A perder por dois golos, o Vila Franca ainda conseguiu reduzir para 3-2, aos 87’. Roque carregou Futre na área e viu o segundo amarelo, numa falta castigada ainda por um penalti. O mesmo jogador encarregou-se de converter e estabelecer o resultado final. O trio de arbitragem fez um trabalho positivo. No final, o técnico campeão era um homem naturalmente satisfeito: «Penso que a dupla substituição foi determinante. Também podemos pensar que o treinador é que errou na equipa inicial. Entrámos a dormir, enervámo-nos e aquilo não era o Manteigas. Depois, felizmente, demos a volta e penso que a vitória foi justa», disse Armandino Suzano, que a sua continuidade em Manteigas na próxima época. Por parte do Vila Franca, Carlos Ascensão felicitou os vencedores, pois foram «um justo vencedor pelo que se passou nos 90 minutos. Começámos melhor que, na primeira meia hora dominámos e podíamos ter feito o segundo e o terceiro golo. Não aproveitámos e depois, com as mexidas que o Manteigas fez, acabou por ser superior a nós».

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