Fusão de Escolas
Directores afirmam que processo foi “apressado”
A Associação Nacional de Directores de Agrupamentos de Escolas Públicas (ANDAEP) reprova a forma “apressada” e “mal conduzida” como decorreu o processo de fusão de estabelecimentos de ensino. Uma posição que vai ser transmitida hoje ao Governo, durante uma reunião com o secretário de Estado da Educação, João da Mata.
"O processo decorreu de forma apressada e foi mal conduzido. Não foi ouvido o Conselho de Escolas, que deveria ter sido ouvido obrigatoriamente, nem as autarquias, os pais ou os conselhos gerais de escolas", afirmou Adalmiro Botelho da Fonseca, presidente da ANDAEO, à Lusa.
Segundo o responsável, este processo foi realizado com uma "velocidade impensável".
"Não se podem fundir escolas de um mês para o outro. Além disso, tem de haver alguma afinidade entre escolas a fundir. Cada uma tem a sua identidade e isso demora tempo a assimilar", acrescentou.
O presidente da Associação Nacional de Directores de Agrupamentos de Escolas Públicas, critica o facto de alguns directores terem sido avisados "pelo telefone sobre a fusão da sua escola com outra", afiançando que alguns máximos dos estabelecimentos de ensino "estão magoados pela forma como foram tratados".
Em relação aos estabelecimentos de ensino com poucos alunos, Botelho da Fonseca frisa que apenas concorda com o principio "de nenhum aluno ir para uma escola com piores condições do que a anterior". Um principio que ficou defendido no protocolo assinado pelo Executivo e a Associação Nacional de Municípios.
Também o Conselho de Escolas, órgão consultivo do Ministério da Educação, já declarou que vai defender, junto do Governo, a suspensão do processo de fusão de unidades de gestão, no âmbito da reorganização da rede escolar, defendendo que "por lei deveria ter sido previamente ouvido".
O Ministério da Educação anunciou, no início de Junho, a intenção de encerrar cerca de 500 escolas do 1.º Ciclo com menos de 21 alunos e de fundir unidades de gestão.
Directores afirmam que processo foi “apressado”
A Associação Nacional de Directores de Agrupamentos de Escolas Públicas (ANDAEP) reprova a forma “apressada” e “mal conduzida” como decorreu o processo de fusão de estabelecimentos de ensino. Uma posição que vai ser transmitida hoje ao Governo, durante uma reunião com o secretário de Estado da Educação, João da Mata.
"O processo decorreu de forma apressada e foi mal conduzido. Não foi ouvido o Conselho de Escolas, que deveria ter sido ouvido obrigatoriamente, nem as autarquias, os pais ou os conselhos gerais de escolas", afirmou Adalmiro Botelho da Fonseca, presidente da ANDAEO, à Lusa.
Segundo o responsável, este processo foi realizado com uma "velocidade impensável".
"Não se podem fundir escolas de um mês para o outro. Além disso, tem de haver alguma afinidade entre escolas a fundir. Cada uma tem a sua identidade e isso demora tempo a assimilar", acrescentou.
O presidente da Associação Nacional de Directores de Agrupamentos de Escolas Públicas, critica o facto de alguns directores terem sido avisados "pelo telefone sobre a fusão da sua escola com outra", afiançando que alguns máximos dos estabelecimentos de ensino "estão magoados pela forma como foram tratados".
Em relação aos estabelecimentos de ensino com poucos alunos, Botelho da Fonseca frisa que apenas concorda com o principio "de nenhum aluno ir para uma escola com piores condições do que a anterior". Um principio que ficou defendido no protocolo assinado pelo Executivo e a Associação Nacional de Municípios.
Também o Conselho de Escolas, órgão consultivo do Ministério da Educação, já declarou que vai defender, junto do Governo, a suspensão do processo de fusão de unidades de gestão, no âmbito da reorganização da rede escolar, defendendo que "por lei deveria ter sido previamente ouvido".
O Ministério da Educação anunciou, no início de Junho, a intenção de encerrar cerca de 500 escolas do 1.º Ciclo com menos de 21 alunos e de fundir unidades de gestão.
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