ME corta Net em escolas com menos de 21 alunos
Direcção regional decidiu retirar os equipamentos de acesso à Internet nas escolas de Vouzela. Câmara está indignada com decisão.
A Direcção Regional de Educação do Centro (DREC) cortou os equipamentos de acesso à Internet das escolas de Vouzela com menos de 21 alunos. Estes estabelecimentos deveriam encerrar já este ano, mas um acordo entre o Ministério da Saúde e a Associação Nacional de Municípios (ANMP) adiou a medida. A câmara fala em incompetência, o Sindicato dos Professores da Região Centro (SPRC) em retaliação, e a DREC remete-se ao silêncio.
Durante o dia de ontem, técnicos ao serviço da DREC "deslocaram-se às escolas do concelho que tinham o encerramento previsto para este ano lectivo e cortaram as ligações à Internet e levantaram todos os modems", disse ao DN o responsável de um dos agrupamentos de escolas.
A situação foi confirmada pelo presidente da câmara de Vouzela, que adiantou que o "desligamento se processou durante todo o dia e não foi precedido de comunicação ou acordo com a autarquia".
Ao final do dia, Telmo Antunes ainda se encontrava a fazer o ponto de situação, mas adiantou que "a grande maioria das escolas que tinham o encerramento previsto, umas 12, ficaram sem acesso à Internet e sem modem". O autarca classificou a situação como "um sinal da incompetência que grassa na DREC, que mostra uma descoordenação total entre o que acorda e o que efectivamente faz". Já o SPRC apontou a situação como "exemplo da pressa que a DREC tem em fechar escolas, o que só não aconteceu devido à intervenção da ANMP e à força das populações", disse Francisco Almeida, do sindicato.
O encerramento das escolas foi negociado com os municípios e o Ministério da Educação, tendo ficado decidido que só irá ocorrer após acordo com a autarquia. Em Vouzela, onde estava previsto encerrarem 12 escolas, o município não deu acordo para o fecho de qualquer estabelecimento de ensino, até porque dispõe de um contrato de autonomia educativa que só caduca no próximo ano. Mas já esta semana o SPRC lembrou que "o acordo é de valorar, mas a última palavra cabe sempre ao Ministério da Educação". Situação que levou Francisco Almeida a considerar o corte da Internet e a retirada dos equipamentos como "uma retaliação pelo não fecho das escolas".
Direcção regional decidiu retirar os equipamentos de acesso à Internet nas escolas de Vouzela. Câmara está indignada com decisão.
A Direcção Regional de Educação do Centro (DREC) cortou os equipamentos de acesso à Internet das escolas de Vouzela com menos de 21 alunos. Estes estabelecimentos deveriam encerrar já este ano, mas um acordo entre o Ministério da Saúde e a Associação Nacional de Municípios (ANMP) adiou a medida. A câmara fala em incompetência, o Sindicato dos Professores da Região Centro (SPRC) em retaliação, e a DREC remete-se ao silêncio.
Durante o dia de ontem, técnicos ao serviço da DREC "deslocaram-se às escolas do concelho que tinham o encerramento previsto para este ano lectivo e cortaram as ligações à Internet e levantaram todos os modems", disse ao DN o responsável de um dos agrupamentos de escolas.
A situação foi confirmada pelo presidente da câmara de Vouzela, que adiantou que o "desligamento se processou durante todo o dia e não foi precedido de comunicação ou acordo com a autarquia".
Ao final do dia, Telmo Antunes ainda se encontrava a fazer o ponto de situação, mas adiantou que "a grande maioria das escolas que tinham o encerramento previsto, umas 12, ficaram sem acesso à Internet e sem modem". O autarca classificou a situação como "um sinal da incompetência que grassa na DREC, que mostra uma descoordenação total entre o que acorda e o que efectivamente faz". Já o SPRC apontou a situação como "exemplo da pressa que a DREC tem em fechar escolas, o que só não aconteceu devido à intervenção da ANMP e à força das populações", disse Francisco Almeida, do sindicato.
O encerramento das escolas foi negociado com os municípios e o Ministério da Educação, tendo ficado decidido que só irá ocorrer após acordo com a autarquia. Em Vouzela, onde estava previsto encerrarem 12 escolas, o município não deu acordo para o fecho de qualquer estabelecimento de ensino, até porque dispõe de um contrato de autonomia educativa que só caduca no próximo ano. Mas já esta semana o SPRC lembrou que "o acordo é de valorar, mas a última palavra cabe sempre ao Ministério da Educação". Situação que levou Francisco Almeida a considerar o corte da Internet e a retirada dos equipamentos como "uma retaliação pelo não fecho das escolas".
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