Agrupamento Mem Ramires e Secundária Ginestal Machado fundem-se em mega agrupamento de escolas
O Agrupamento de Escolas de Mem Ramires e a Escola Secundária Ginestal Machado, em Santarém, vão fundir-se e ter uma estrutura directiva única já no próximo ano lectivo, sendo o primeiro mega agrupamento a ser criado no distrito. Mas a decisão do Ministé4rio da Educação não é pacífica. O director do Agrupamento de Escolas de Mem Ramires, António Pedro, convocou uma conferência de imprensa esta terça-feira, 29, para mostrar o seu descontentamento com a situação.
O director falou na qualidade de representante dos agrupamentos de escolas do concelho de Santarém tendo reunido com colegas de outros agrupamentos no dia anterior. António Pedro informou que teve conhecimento da mudança na sexta-feira, 25 de Junho, durante uma reunião com o director regional de Educação e o director da Escola Secundária Ginestal Machado.
“Na reunião fomos confrontados com o facto do nosso agrupamento deixar de existir e termos que chegar a um entendimento numa semana para apresentarmos uma lista única para a direcção. É muito pouco tempo”, afirma, acrescentando que, caso não cheguem a acordo, cabe ao director regional nomear uma pessoa para o cargo.
O director referiu que a primeira reacção dos responsáveis foi bater com a porta e sair. Mas, “por outro lado, não devemos deixar espaço para nomeações de carácter político que vão acabar por acontecer”, acusou. Com a fusão, o mega agrupamento vai abranger uma população de cerca de 2200 alunos do pré-escolar, dos três ciclos do ensino básico e do secundário geridos por uma equipa de três responsáveis. Actualmente, as direcções são constituídas por quatro elementos.
O director do Agrupamento Mem Ramires considera que com a constituição do mega agrupamento as escolas vão perder qualidade, a indisciplina vai aumentar e a insegurança também. António Pedro foi bastante duro nas críticas ao novo projecto do ME afirmando que será “impossível” colocar em marcha o mega agrupamento até Setembro, quando “em Agosto os professores estão de férias”.
António Pedro concorda que sejam criados mega agrupamentos em escolas com poucos alunos. O que, na sua opinião, não é o caso das Escolas Mem Ramires e Ginestal Machado. E critica a Direcção Regional de Educação por nunca ter sido clara nos argumentos apresentados para criar esta junção de Agrupamentos.
“Com esta alteração o projecto educativo de ambas as escolas deixa de fazer sentido, o regulamento interno fica desadequado e vamos perder as identidades e culturas das duas escolas. Há um ano o Ministério da Educação criou um novo modelo de gestão para um horizonte de quatro anos. Passado um ano todo o trabalho cai por terra”, lamenta.
O Agrupamento de Escolas de Mem Ramires e a Escola Secundária Ginestal Machado, em Santarém, vão fundir-se e ter uma estrutura directiva única já no próximo ano lectivo, sendo o primeiro mega agrupamento a ser criado no distrito. Mas a decisão do Ministé4rio da Educação não é pacífica. O director do Agrupamento de Escolas de Mem Ramires, António Pedro, convocou uma conferência de imprensa esta terça-feira, 29, para mostrar o seu descontentamento com a situação.
O director falou na qualidade de representante dos agrupamentos de escolas do concelho de Santarém tendo reunido com colegas de outros agrupamentos no dia anterior. António Pedro informou que teve conhecimento da mudança na sexta-feira, 25 de Junho, durante uma reunião com o director regional de Educação e o director da Escola Secundária Ginestal Machado.
“Na reunião fomos confrontados com o facto do nosso agrupamento deixar de existir e termos que chegar a um entendimento numa semana para apresentarmos uma lista única para a direcção. É muito pouco tempo”, afirma, acrescentando que, caso não cheguem a acordo, cabe ao director regional nomear uma pessoa para o cargo.
O director referiu que a primeira reacção dos responsáveis foi bater com a porta e sair. Mas, “por outro lado, não devemos deixar espaço para nomeações de carácter político que vão acabar por acontecer”, acusou. Com a fusão, o mega agrupamento vai abranger uma população de cerca de 2200 alunos do pré-escolar, dos três ciclos do ensino básico e do secundário geridos por uma equipa de três responsáveis. Actualmente, as direcções são constituídas por quatro elementos.
O director do Agrupamento Mem Ramires considera que com a constituição do mega agrupamento as escolas vão perder qualidade, a indisciplina vai aumentar e a insegurança também. António Pedro foi bastante duro nas críticas ao novo projecto do ME afirmando que será “impossível” colocar em marcha o mega agrupamento até Setembro, quando “em Agosto os professores estão de férias”.
António Pedro concorda que sejam criados mega agrupamentos em escolas com poucos alunos. O que, na sua opinião, não é o caso das Escolas Mem Ramires e Ginestal Machado. E critica a Direcção Regional de Educação por nunca ter sido clara nos argumentos apresentados para criar esta junção de Agrupamentos.
“Com esta alteração o projecto educativo de ambas as escolas deixa de fazer sentido, o regulamento interno fica desadequado e vamos perder as identidades e culturas das duas escolas. Há um ano o Ministério da Educação criou um novo modelo de gestão para um horizonte de quatro anos. Passado um ano todo o trabalho cai por terra”, lamenta.
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