domingo, junho 13, 2010

Notícias sobre as trapalhadas do Ministério da Educação

Ministério da Educação "vai ter de recuar" no fecho das escolas
Decisão viola cartas educativas que foram pedidas, subsidiadas e aprovadas pelo Governo


A decisão do Ministério da Educação de fechar as escolas primárias com menos de 21 alunos faz tábua rasa das Cartas Educativas que pediu às autarquias, subsidiou e aprovou. E chega sem alternativas no terreno: poucos dos centros escolares previstos estão de pé.



Ninguém acredita nos números, apesar de a ministra Isabel Alçada garantir que já tem acordo com autarquias para encerrar muitas das perto de mil escolas do 1º ciclo com menos de 21 alunos. Dessas, 400 já tinham fecho decretado e só por especial favor funcionaram este ano. Do total, 500 não deverão reabrir em Setembro, determinou o Governo.

"Eles sabem que não vão conseguir", diz Francisco Almeida, da Federação Nacional dos Professores (Fenprof). E José António Ganhão, da Associação Nacional de Municípios Portugueses (ANMP), não acredita mesmo. O Ministério "vai ter de recuar", pelo simples facto de que não há, no terreno, condições para realojar as crianças. "Haverá casos em que será possível, mas não são a maioria", diz o autarca de Benavente, que lamenta o desrespeito pelas autarquias e pelas famílias.

Em causa estão as Cartas Educativas. Aprovadas há dois ou três anos, são fruto de estudos aprofundados que custaram dinheiro ao erário público. E previam encerramentos combinando a criação de centros escolares para reunir alunos de várias escolas com as especificidades de cada concelho. Incluindo coisas tão simples como o clima e as condições das estradas. Porque as distâncias até podem ser curtas, mas, a não ser que seja directo de cada localidade, um transporte vai ter de correr muitas capelinhas para apanhar todos os alunos. E transformar um percurso curto em mais de uma hora de estrada.

"As cartas são instrumentos de planeamento para o presente e o futuro. Mas, de uma forma inesperada, somos surpreendidos com um decreto-lei à margem de qualquer acordo com a ANMP", reage António José Ganhão. Sem compreender a necessidade nem a pressa de um decreto-lei quando as ditas cartas já previam o encerramento de escolas.

A determinação viola "a única regra existente" - a das cartas -, completa Francisco Almeida, que pertence ao sindicato de professores da região mais afectada pela medida, o Centro. Só em Viseu há 86 escolas a cumprir o critério numérico do Ministério. Em Coimbra, uma contagem provisória aponta 60, na Guarda são 54.

Mais uma nota de incompreensão: "O actual secretário de Estado da Educação, João Trocado da Mata, era o director do Gabinete de Estudos e Planeamento do Ministério, cujo parecer era obrigatório na homologação das Cartas Educativas". A conclusão que o sindicalista tem ouvido de vários autarcas é a de que se está perante "uma brincadeira". "Assim ninguém consegue governar nada".

A reorganização, alerta do seu lado Albino Almeida, da Confederação de Associações de Pais, foi desenhada como "um caminho a percorrer", que "não precisa de ser atabalhoado. E pede compreensão. As condições para um fecho são as de todos: oferecer escolas melhores (com cantina, desporto e música), que não podem passar mais de meia hora num autocarro. 

in JN - ler notícia


Viagem às aldeias que não querem ser modernas

Cabril e Ventosa, em Castro Daire e Vouzela, estão na lista das escolas a abater. Porque alguém fez contas de cabeça. Por ali há estradas onde não passam carros


"No tempo em que não havia desenvolvimento, era escolas em todo o lado". Ela está de negro, num caminho de Sacorelhe onde há que ir porta adentro para deixar passar os carros. Em Sacorelhe já houve desses tempos. Com escola. Hoje, é um lugarejo bucólico da Ventosa, a uns curtos dez minutos de Vouzela, a menos ainda da moderna A25. A escola, essa, morreu.


A canalhada já não corre por ali - a pouca que há vai ao bé-a-bá com "o Carlos da carrinha" até à Ventosa Centro, chamemos-lhe assim. Até ver. Ali, a escolinha brilha do fresco das obras que lhe acrescentaram pavilhão e refeitório. Com cozinha e tudo. Para nada. Os almoços só ali foram feitos uns meses. Agora vêm de fora. Até ver. Porque dali, dobrado o Verão, terão saído seis meninos para o ciclo e entrado quatro do jardim-de-infância. Serão 16. Menos do que os 21 que o Ministério da Educação definiu, de repente, como limite para uma primária ter direito a risos de criança.

Célia Dias tem um abaixo-assinado numa mão e a mão de Rui na outra. A avó de Carolina também acena com o papel, ao balcão do Santo António. O palavreado será caro, uma obscura previsão de criar mega-escolas em Vouzela e meter no mesmo saco miúdos e graúdos. E fechar salas concelho fora. É o protesto possível quando as contas do Governo acabam com 12 das 18 escolas de Vouzela. Na Câmara, Sofia Martinho esgrime argumentos contra, fala da Carta Educativa homologada pelo Ministério e lembra que o financiamento para construir centros escolares com melhores condições ainda não está todo aprovado. Há dois a caminho, faltam três para espalhar por Vouzela e poder fechar as escolas, garante a técnica de Educação. "Para quê transportar crianças se não se lhes dá melhores condições?" Brandimos o argumento ministerial: separar as aulas dos quatro anos do 1º ciclo, que, país fora, ainda são dadas por atacado. "Tenho dúvidas: "Os nossos melhores alunos são de escolas de sala única". Está dito.

Eduardo é um deles. Corre no largo da Ventosa, com Carolina. Ambos da 3ª classe, como Rui. Carolina fica meia triste se a escola fechar. São muitos anos, a pré-primária ali, a lembrança de quando encontrava "caganitas de rato" na carteira. Hoje não, que aquilo cintila. Eduardo só sorri. Ir para a escola em Vouzela é "mau". Pronto. Rui abre-se algo mais. Gosta de aprender ali, a 50 metros de casa.

E eles são dos grandes. O problema será dos mais pequenos. Ana, mãe da Carolina, foi auxiliar no jardim-de-infância até há meses. Lembra-se do choro dos miúdos que iam para a 1ª classe e iam comer ao infantário porque era ali que se sentiam seguros. "A passagem para a primária é um choque grande para eles". E será, apesar da curta distância, desumano. Porque se Rui e Eduardo e Carolina vivem na Ventosa Centro, outros 15 são de Sacorelhe e sítios mais perdidos, onde são apanhados pelo "Carlos da carrinha", não raro à margem da estrada, depois de caminhos onde não cabem rodados. Hoje, são deixados na escolinha. Ela fechando, terão de se levantar antes das galinhas para se enfiar, à sorte deles, na carreira.

E não, a vila não é nada longe. Fosse essa a distância de Cabril a Castro Daire e os ânimos andariam mais serenos por aquela freguesia remota encostada a Arouca. Anteontem, ali, não havia escola. Era dia de passeio, os 14 meninos da escola florida com campo da bola da largura de uma baliza, foram até Ílhavo. No silêncio da fria morrinha, os seixos brancos a dizer Cabril soam tristes no edifício que, assim vazio, deixa antever o futuro.

Joaquina Paiva despacha almoços no Cantinho de Cabril, à medida do conduto que haverá no talho da porta do lado. Hoje, só para clientes adultos. Os outros, lá está, foram para Ílhavo. Menu escolar pendurado frente aos olhos, descasca batatas lamentando que, quando as crianças se forem, ninguém lhes haverá de levar a sopa à boca. E Joaquina perderá aquele arredondamento de fim de mês e Gaspar Duarte, dono do Cantinho, o pouquito que ganha com as refeições escolares. Mas nem será isso que os incomoda. É o vazio que se anuncia. "Tiram-nos as crianças, tiram-nos tudo".

Por ora, nos fins de tarde, fazem companhia à terra, 17 km de freguesia de ponta a ponta. No futuro, diz Francina, avó de Marta, lágrima no olho, erguerão às seis da manhã para a carreira e só voltarão a ser ouvidos pelas sete da tarde. Como os grandes dali. Enquanto os pais não desistirem. Os filhos de Jorge Teles são pais que foram com os filhos. A aldeia silencia-se, já tem lugarejos fantasmas. Jorge lembra-se de quando era professor e corriam por ali mais de 120 putos. E havia telescola. Desenvolvimento no tempo sem ele. O de hoje não é para ali chamado. A Internet de meio mega ameaça não passar disso, sem escola não há investimento da PT.

"Até nisso somos prejudicados". José Gonçalves preside à Junta. E tem a garantia da autarquia que a escola não se vai, porque não há centros escolares prontos. Sem certezas. A única é a de que está tudo do avesso no país: Alvarenga, ali a dez minutos, tem escolas e gente e tudo. Mas fica noutro concelho, noutro distrito, noutra região de Educação, a anos-luz de Cabril. "São mais abertas as fronteiras entre países do que entre municípios dentro do país", resume António Luís, director do Agrupamento de Escolas de Castro Daire e com um olhar sem véus sobre a rede de escolas. Sim, muitas devem fechar. Não, não devem fechar se não se oferecer nada às crianças além de estradas às curvas. Sim, o fecho é economicista. Não, o Ministério não respeita o que é pensado pelas escolas e pelas autarquias. Sim, Cabril está na lista negra. "É uma sentença de morte para a freguesia" - José Gonçalves despede-se, emoldurado pelas alminhas da praça. "Com Deus eu vou e volto".

in JN - ler notícia

"É um incentivo ao despovoamento"


A tarde faz caretas e à hora da merenda quase não se vê vivalma nas ruas de Lamares. Pelo acesso à escola primária local desta aldeia de Vila Real ecoa o alarido das crianças que correm atrás da bola no recreio. É tempo de actividades extracurriculares para os 13 alunos que ali estudam. São de Lamares, Lagares e Gache.


Pelas novas contas do Governo, esta é uma das escolas que vai entrar na lista das que, com menos de 21 alunos, vão ter de encerrar no final do ano lectivo. Uma das 23 do concelho de Vila Real, nas contas da autarquia. Mas a vereadora da Educação, Dolores Monteiro, não sabe onde poderia colocar as cerca de 300 crianças que ficariam sem escola. Pelos menos até que os centros escolares estejam prontos a funcionar.

Na aldeia de Lamares, como tantos outros lugares do interior, os jovens abalam e restam os velhos. Os moradores torcem o nariz à possibilidade de também ficarem sem escola. "Cuido eu que aqui não a deviam fechar", atira Filomena Correia, que tem um café na localidade. "Porque aqui ainda há bastantes miúdos e dão alegria à povoação". Não tem lá netos a estudar, mas está segura de que se o estabelecimento de ensino fechar "a aldeia fica mais pobre".

Nuno Vilela concorda e assegura que o fecho de escolas nas aldeias "é um incentivo ao despovoamento". Sabe que "há pessoas da cidade de Vila Real que têm procurado Lamares para viver, mas, sem escola para os filhos, se calhar voltam a ir embora". Pensa, até, que esse facto acabará por levar alguns pais a procurar viver próximo da escola dos filhos". "Só cá vão ficar os velhos como eu", lamenta Joaquim Ribeiro, 73 anos.

Dolores Monteiro está convencida que se está a fazer "grande alarme" sobre a decisão do Governo de encerrar escolas com menos de 21 alunos, acreditando que a medida não irá abranger todos os concelhos de igual modo. Para já, em Vila Real e de acordo com a Carta Educativa, só vão fechar no final deste ano lectivo as escolas de Mateus e Abambres, sendo que os alunos vão passar para a da Araucária, que foi remodelada.

in JN - ler notícia

quinta-feira, junho 10, 2010

O Ministério da Anarquia visto pelo Expresso







O ministério anti-professor

O ministério da educação já não existe na realidade.  Os pedagogos da 5 de Outubro só existem no mundo do humor.  E, no meio deste humor involuntário, lá vão destruindo a figura do "professor".


I. Nas últimas semanas, o humor do ministério da  educação começou no grau de exigência das provas de final de ano. Numa prova do 6.º ano, os  alunos foram confrontados com este desafio brutal: ordenar palavras por  ordem alfabética. Repito: a prova era para o 6.º ano.   Uma prova de matemática, também do 6.º ano, tinha perguntas complicadas  como esta: "quantos são 5 + 2?". Tal como disse a sociedade  portuguesa de matemática, 14 perguntas deste teste de aferição do 6.º  ano poderiam ter sido respondidas por alunos da primária. Em nome das  suas estatísticas, os pedagogos da 5 de Outubro estão a destruir  qualquer noção de empenho e rigor. Isto até seria cómico, se não  fosse realmente grave.

II. Há dias, o  humor chegou à própria arquitectura das escolas. Um génio da "Parque Escolar"  decidiu que a sala de aula já não pode ser o centro da escola, porque  isso representa o passado, porque isso representa um ensino centrado,  imaginem, no professor. A "Parque Escolar" quer "uma escola descentrada  da sala de aula, em que os alunos se espalham por espaços informais, com  os seus computadores portáteis, cruzando-se com os professores na  biblioteca e discutindo projectos"  . Alguém tem de explicar à "Parque Escolar" que uma escola não é um  campo de férias. Alguém tem de explicar à "Parque Escolar" que o  centro da escola é mesmo o professor. O aluno está na escola para  aprender.

III. Já agora, aproveitando  esta onda de humor involuntário produzida pela pedagogia pós-moderna, eu  queria deixar uma proposta à "Parque Escolar" e ao ministério: que tal  acabar de vez com o professor? Que tal substituir o professor por babysittersPorque nesta escola "moderna" os  professores são isso mesmo: babysitters. Uma salva de palmas  para a 5 de Outubro. 

in Expresso - texto de Henrique Raposo

quarta-feira, junho 09, 2010

C. M. Trancoso também contra a arbitrária fusão das Escolas do concelho

Autarca de Trancoso contra decisão
“A decisão de concentrar os três Agrupamentos de Escolas do Concelho num só é ilegal”

O presidente da Câmara Municipal de Trancoso, Júlio Sarmento, está contra a concentração dos três Agrupamentos de Escolas do Concelho num único agrupamento. Numa reunião, realizada na última quinta-feira, dia 3, em Vila Franca das Naves, o autarca afirmou que “a decisão de concentrar os três Agrupamentos de Escolas do Concelho num só é ilegal, porque não foi precedida da revisão da Carta Educativa, além do Conselho Municipal de Educação não ter sido ouvido".

Júlio Sarmento é da opinião que os vilafranquenses devem obter por escrito garantias de que o 3º ciclo vai continuar na Escola Secundária de Vila Franca das Naves, até porque os resultados obtidos têm sido positivos.

Para a próxima quarta-feira, dia 9, está agendada uma reunião no Governo Civil da Guarda, com a Directora Regional de Educação do Centro, onde este assunto será debatido. De resto, o primeiro-ministro e a ministra da Educação foram hoje confrontados com esta questão durante a sua visita a Trancoso, onde foi inaugurada a nova Escola do 1º Ciclo e José Sócrates recebeu a Medalha de Honra do Município.


NOTA: se o Presidente Júlio Sarmento quer invocar argumentos legais, ainda há outro a citar: o Conselho das Escolas (CE), criado pelo Decreto Regulamentar n.º 32/2007, de 29 de Março, tem entre as suas missões e atribuições (vide Artigo 2.º, número 3) a seguinte:
O CE deve ainda ser obrigatoriamente ouvido sobre tudo quanto diga respeito à reestruturação da rede pública de estabelecimentos de educação, sendo chamado a pronunciar-se, designadamente, sobre a sua criação, integração, modificação e extinção.
 Ora este Governo, usando novamente a política do facto consumado, não obedeceu à lei que ele próprio criou, pois o Conselho de Escolas não se pronunciou sobre esta onda de fusões e destruição selvagem  de Escolas...

sábado, junho 05, 2010

Mais uma notícia sobre a destruição do nosso Agrupamento de Escolas

População promete não baixar os braços para impedir a perda de autonomia da sua escola
Fim do Agrupamento Escolar contestado em Vila Franca das Naves
Por: Luís Baptista-Martins

A contestação já deu origem a uma petição online, disponível em http://www.peticaopublica.com/?pi=VFN2010

O sino está a tocar a rebate em Vila Franca das Naves, no concelho de Trancoso, para evitar o fim do Agrupamento Escolar local. A decisão consta de um despacho do secretário de Estado da Educação e vai vigorar a partir do próximo ano lectivo. Será o fim da autonomia da escola vilafranquense, que ficará integrada no Agrupamento de Trancoso, mas a população promete não baixar os braços e está a mobilizar-se para impedir este desfecho.

«Ninguém percebe esta decisão, pois temos uma escola cinco estrelas, com óptimos resultados e que foi considerada das melhores do distrito», refere Ana Lourenço. Esta encarregada de educação garante que a medida não vai contribuir para melhorar o ensino, antes pelo contrário: «Quem decidiu não conhece o impacto que isto vai ter na vida das crianças e dos pais, além de contribuir para que se perca um bom estabelecimento de ensino», acrescenta a empresária, para quem também está em jogo o futuro da localidade. «A escola mexe com a vida económica desta vila, não só em termos do comércio, como também do emprego. Há funcionários que estão a contrato e poderão não ter trabalho no próximo ano lectivo», alerta. «É uma decisão meramente economicista contra a qual todos temos que nos mobilizar», desafia Ana Lourenço, sugerindo inclusivamente um apelo aos antigos alunos do “Colégio” de São Pedro, que comemorou 50 anos em 2009. «Alguns têm nome feito na medicina, nos negócios ou na administração pública, isso também terá o seu peso», espera.

Já Maria Clara Correia, representante da Associação de Pais no Conselho Pedagógico, recorda que o Agrupamento engloba alunos das aldeias limítrofes dos concelhos de Trancoso, Mêda e Pinhel, mais de 300 crianças e jovens. «A questão que se põe agora é que não queremos ser absorvidos por um agrupamento situado em Trancoso. Esta escola tem história, tem resultados superiores às médias nacionais, já por várias vezes foi considerada a melhor do distrito da Guarda. Não temos casos de indisciplina dos alunos, só bons motivos para manter as portas abertas», refere numa carta enviada a O INTERIOR (ver pág.23). O seu receio é que ficando Vila Franca «sem directora, sem os serviços administrativos e, futuramente, sem as turmas do 3º ciclo, por cá sobre o espaço físico, vazio de alunos e de direcção», escreve, lembrando que as instalações foram remodeladas recentemente. «Há salas com aquecimento, um auditório, cantina e refeitório, bar e biblioteca, tudo com uma qualidade superior à media nacional», refere.

Também preocupado com o assunto está José Ambrósio. No entanto, o presidente da Junta começa por esclarecer que não se trata de fechar a escola, mas apenas de fundir num só os Agrupamentos de Trancoso, Vila Franca das Naves e a Secundária da “cidade de Bandarra”. «A minha expectativa é que o ministério recue nesta decisão», afirma. De resto, estava agendada para ontem à noite, no centro cultural local, uma reunião com pais, professores, directores e autarcas para analisar o assunto e decidir as medidas a tomar. Entretanto, Júlio Sarmento já veio criticar a «solução unilateral» da Direcção Regional de Educação do Centro (DREC) de fusão dos Agrupamentos Escolares do concelho. «O município não assumiu qualquer compromisso, nem lhe foi apresentada uma proposta concreta, mas tão só várias soluções possíveis que não acolheram o nosso consenso», adianta.

Contudo, o edil constata que a solução escolhida «não foi adoptada noutros municípios da região, porventura por motivos de satisfação de interesses partidários», critica, avisando, por isso, que a Câmara não vai aceitar no actual mandato «qualquer proposta de transferência de competências» e pondera mesmo deixar de realizar todo e qualquer protocolo de colaboração com o Ministério da Educação. No terreno está ainda o Governador Civil da Guarda. Santinho Pacheco deverá aproveitar a vinda da ministra a Trancoso, no sábado, com o primeiro-ministro para lhe entregar um memorando com os problemas que o distrito enfrenta na área da Educação. Por outro lado, vai convocar uma reunião com todos os autarcas e a directora regional para «todos percebermos e procurarmos soluções, pois há muita contra-informação nesta matéria», diz Santinho Pacheco.

sexta-feira, junho 04, 2010

Outra notícia sobre a extinção do nosso Agrupmento de Escolas

Concentração numa única unidade orgânica
Vila Franca das Naves contra extinção do Agrupamento de Escolas
Por: Fátima Monteiro


A Direcção Regional de Educação do Centro anunciou a junção dos agrupamentos de Vila Franca das Naves e Trancoso e da Secundária Anes Bandarra numa única unidade orgânica

A Direcção Regional de Educação do Centro anunciou a junção dos agrupamentos de Vila Franca das Naves e Trancoso e da Secundária Anes Bandarra numa única unidade orgânica
O Ministério da Educação vai extinguir o Agrupamento de Escolas de Vila Franca das Naves e constituir apenas um no concelho de Trancoso, que resultará de uma fusão entre as diferentes unidades. O despacho, assinado pelo secretário de Estado da Educação, indica a junção dos agrupamentos de Vila Franca e Trancoso com a Escola Secundária Gonçalo Anes Bandarra numa única unidade orgânica, com sede na Secundária, já a partir do próximo ano lectivo.


A anunciada extinção do Agrupamento de Escolas de Vila Franca das Naves está a causar indignação em professores, pais e algumas entidades, que se mostram contra a decisão do Ministério da Educação de concentrar todas as escolas num único agrupamento, na sede de Concelho.

O assunto foi motivo de algumas reuniões, uma delas entre o Município de Trancoso e a Directora Regional de Educação do Centro. Em relação à proposta de alteração aos Agrupamentos Escolares existentes no Concelho, a autarquia de Trancoso disse, em comunicado, que “nessa reunião não assumiu qualquer compromisso, nem lhe foi apresentada uma proposta concreta, mas tão só várias soluções possíveis”, que não acolheram consenso. Após esta reunião, a Câmara teve conhecimento, na última semana, de uma tomada de decisão “unilateral” por parte da Direcção Regional de Educação do Centro (DREC), com o encontro de “uma solução que acaba com a autonomia das várias escolas e integra, num mesmo Agrupamento, a Escola Secundária de Trancoso, o actual Agrupamento de Trancoso e o Agrupamento de Escolas de Vila Franca das Naves”. “Lamentavelmente, a mesma solução não foi adoptada noutros municípios da Região, porventura por motivos de satisfação de interesses partidários”, afirma a autarquia.

O Município, presidido por Júlio Sarmento, lamenta o teor desta decisão, discorda frontalmente da mesma e informa que, “em face desta actuação, não aceitará no actual mandato autárquico, qualquer proposta de transferência de competências, ponderando mesmo deixar de realizar todo e qualquer protocolo de colaboração”.

Nomeação de comissão administrativa provisória

Também Clara Correia, da Associação de Pais e Encarregados de Educação, lamenta a decisão e o despacho do secretário de Estado da Educação do passado dia 20 de Maio. “Vamos ouvindo que as turmas têm que ter no mínimo 24 alunos, mas temos que ter em conta que estamos no Interior e sofremos do problema da desertificação”, referiu Clara Correia, acrescentando que “o Agrupamento tem mais de 300 alunos e há turmas com 21 ou 22”.

O despacho anuncia qual será a solução, que passará pela fusão dos agrupamentos de Vila Franca e Trancoso com a Secundária Anes Bandarra e a constituição de uma única unidade orgânica no Concelho. Na sequência desta alteração, será nomeada uma comissão administrativa provisória para o ano lectivo 2010/2011.

Reuniões para evitar extinção

Clara Correia receia que, com esta decisão, venham outras alterações no futuro, que poderão pôr em risco o funcionamento normal da Escola em Vila Franca, tal como está actualmente.

A mesma responsável salienta a boa localização e condições da Escola-sede do Agrupamento, com a existência de vários espaços para os alunos e salas aquecidas no Inverno. “A Escola tem tudo o que os alunos precisam para estarem bem integrados”, reforça, atestando a boa integração e aprendizagem com os “bons resultados” alcançados “a nível nacional”.

Para que a decisão do Ministério não se concretize na prática, Clara Correia espera que as forças vivas da Vila não cruzem os braços e se movimentem. A Associação de Pais já reuniu com algumas entidades e no final desta semana deverá haver uma nova reunião. O objectivo é evitar o fim do Agrupamento.

quinta-feira, junho 03, 2010

A destruição do Agrupamento de Escolas de Vila Franca das Naves em notícia

Governo prepara-se para fechar a “melhor escola” da Guarda

Petição pública quer travar encerramento

O ministério da Educação prepara-se para fechar o Agrupamento de Escola de Vila Franca das Naves, no distrito da Guarda. A escola, segundo um relatório recente, foi considerada a “melhor escola do distrito da Guarda” e agora, um grupo de peticionários quer levar o caso à Assembleia da República. A petição online já conta com uma centena de assinaturas para salvar a escola do encerramento. A petição quer lutar pelo “direito Constitucional e inalienável à educação de proximidade”.

O governo anunciou esta terça-feira que ia encerrar 900 escolas básicas em todo o país, 500 já em Setembro.

Segundo a petição, a avaliação externa feita recentemente ao agrupamento mostrou uma “melhoria assinalável, no último triénio, dos resultados nos exames nacionais do 9º ano na disciplina de Matemática, superiores aos referentes nacionais nos últimos dois anos”.

O Agrupamento funciona entre as cidades de Trancoso e Pinhel e as sedes dos Agrupamentos "vizinhos" estão a uma distância entre 15 e 25 quilómetros.

Pequeno contributo para perceber porque é estúpido extinguir o Agrupamento de Escolas de Vila Franca das Naves

Quem não é professor demorou algum tempo até perceber que algo vai podre no Ministério da Educação deste nosso país, desde há uns anos para cá. Muitos pensavam que eram os professores que não queriam trabalhar, que esta classe tinha demasiadas mordomias, ganhava de mais e exagerava nas férias. Assim, de um instante para o outro passámos (eu sou professor...) do oito para o oitenta, sem benefícios para os alunos ou para a sociedade e com custos que iremos pagar bem caro nos próximos anos.


Hoje as pessoas começam a perceber que não é possível que o Ministério da Educação continue a fazer tudo contra os seus reais interesses, pensando apenas a curto prazo e tentando poupar cêntimos (como por exemplo nos cargos de Directores de Escolas ou no funcionamento de pequenas Escolas de 1º Ciclo) enquanto esbanja milhares de milhões (na recuperação de Escolas Secundárias que até funcionavam bem ou em computadores para alunos – e-escolas e Magalhães – que são basicamente usados para brincar).

Agora é mais uma decisão errada, contrariando promessas eleitorais, que irá fechar imensas Escolas de 1º Ciclo na nossa região, bem como provocará a destruição do Agrupamento de Escolas de Vila Franca das Naves, que serve (e bem) os alunos da nossa região, com uma recente avaliação do próprio Ministério da Educação o provou – ver AQUI.

É por isso que não nos irão vergar, até porque falta respostas a algumas questões:
  • O poder político local (Câmara Municipal e Junta de Freguesia) foi antecipadamente ouvido nesta decisão? E, se sim, qual foi a sua posição?
  • A Escola de Vila Franca das Naves irá manter-se efectivamente aberta, com alunos até ao 9º Ano?
  • Foram ouvidos os interessados na fusão (os docentes, alunos e funcionários das Escolas de Trancoso e de Vila Franca das Naves)? E, se sim, qual foi a sua posição sobre o assunto?
  • Quem foi a inteligência que descobriu que se pode fazer um mega-agrupamento de Escolas que permita gerir correctamente realidades tão distantes e tão afastadas geograficamente como as de todas as Escolas do enorme concelho de Trancoso?
  • Quanto tempo demorará a levar os alunos mais afastados do actual Agrupamento até Trancoso? E em que meio de transporte serão feitas essas viagens?
  • Quem pagará as novas despesas decorrentes desta decisão precipitada e estúpida?
  • Como se fará o transporte de alunos e professores em dias de neve, nevoeiro, tempestade ou sincelo?
  • Quem irá arcar com as consequências de um investimento na actual Escola de Vila Franca das Naves que, provavelmente, daqui a uns anos, será mais elefante branco?

Finalmente há que recordar que o país não existir se uma sua parcela de território foi simplesmente abandonada, pelo esperamos que os nossos governantes tenham o bom senso de desistir desta trapalhada antes que os habitantes da nossa região tenham de dizer (e fazer…) de sua justiça.

Petição Vamos Defender o Agrupamento de Escolas de Vila Franca das Naves

Exmo. Senhor Presidente da Assembleia da República
Exmo. Senhor Primeiro Ministro
Exma. Senhora Ministra da Educação

Assunto: Encerramento do Agrupamento de Escolas de Vila Franca das Naves, concelho de Trancoso, distrito da Guarda

Factos: Ministério da Educação vai encerrar o Agrupamento de Escolas de Vila Franca das Naves e transferir a sua actividade, desempenho, dirigentes, organização e as turmas de terceiro ciclo para o Agrupamento de Escolas de Trancoso, a 15 quilómetros de Vila Franca das Naves.

Enquadramento e Afirmação:
Ao longo de mais de 50 anos, em Vila Franca das Naves ministrou-se ensino de qualidade, público e privado, na Escola, sucedânea do Externato de S. Pedro. Neste estabelecimento de ensino formaram-se milhares de homens e mulheres que, de outra forma, porventura, não teriam possibilidade de aceder ao ensino preparatório e secundário. À "volta" da Escola de Vila Franca das Naves institucionalizou-se um Agrupamento de Escolas constituído pelas crianças originárias "velhas" escolas primárias das aldeias e freguesias das redondezas.

A qualidade do ensino ministrado e o desempenho de excelência do Agrupamento é atestado pelas diferentes formas de auditoria e avaliação externa que, inclusive, já a consideraram, mais de uma vez, a «melhor escola do distrito da Guarda». Numa recente avaliação externa, o relatório que entregaram os avaliadores, Dr.ª Alda Veloso, Dr. João Rocha e Dr. Joaquim Brigas responsáveis pela avaliação (externa) salientaram, designadamente: «Melhoria assinalável, no último triénio, dos resultados nos exames nacionais do 9º ano na disciplina de Matemática, superiores aos referentes nacionais nos últimos dois anos.». Entre outros comentários abonatórios da qualidade e nível de ensino.

O Agrupamento funciona, com sucesso, entre as cidades de Trancoso e Pinhel. As sedes dos Agrupamentos "vizinhos" distam entre 15 e 25 quilómetros das localidades incluídas no Agrupamento de Vila Franca das Naves.

A possibilidade de o Agrupamento de Vila Franca das Naves vir ser extinto, e colocado na dependência do Agrupamento de Trancoso (a 15 quilómetros de Vila Franca das Naves) deteriorará as condições de vida das crianças e famílias respectivas, pela enorme distância entre local de residência e sede do Agrupamento, pelo problema social que irá criar e dificuldades do acesso ao ensino (depois terão que sair de casa, às 7h da manha e só regressarem por volta das 18.30h, não esquecendo os Invernos rigorosos habituais na região), pelas dificuldades que irá criar no acesso e relacionamento entre crianças, familiares e Agrupamento, e pela penalização ao mérito que vinha sendo desenvolvido no Agrupamento de Vila Franca das Naves.
Com esta petição repudia-se a vontade de amputar às populações da área do Agrupamento do seu direito Constitucional e inalienável à educação de proximidade.

Esta petição pretende contestar e impedir o encerramento do Agrupamento de Escolas de Vila Franca das Naves.

1 de Junho de 2010
Na expectativa da melhor resolução,
Atentamente


Os signatários:

segunda-feira, maio 31, 2010

Querem roubar-nos o Agrupamento de Escolas de Vila Franca das Naves!

O incrível Ministério da Educação que Deus nos deu quer fazer mais uma grande asneira - querem fundir TODAS as Escolas de concelho de Trancoso num mega-agrupamento, com sede na Escola Secundária de Trancoso.

Não iremos ceder sem luta, pois é uma asneira destruir um Agrupamento de Escolas que já deu provas e, tentando poupar uns cêntimos em salários, pôr o Ensino num concelho completo a funcionar mal.

Desconfiamos ainda que este poderá ser o primeiro passo para acabar com a Escola em Vila Franca (depois de todos os investimentos...).

Em breve iremos colocar aqui alguns factos e considerações que achamos oportuno dar a conhecer aos nossos leitores...

quinta-feira, maio 13, 2010

Encontro de Bloggers e lançamento do livro "Aldeias Históricas de Portugal - Guia Turístico"

Recebido nos comentários e, por achar, interessante, coloco aqui em post:




Deixo um convite: Junte-se a nós no dia 10 de Junho, em Trancoso, num duplo evento: Encontro de Bloggers e lançamento do livro "Aldeias Históricas de Portugal - Guia Turístico". Para estar presente, envie um mail para aminhaldeia@sapo.pt a solicitar o formulário de inscrição e o programa das festividades. Faça-o com antecedência, pois as inscrições são até dia 2 de Junho.
Mais informações AQUI

quarta-feira, abril 28, 2010

A final em fotos

Embora não tendo podido estar presente, recebi algumas fotos do senhor Gustavo Teixeira (que vive em Nelas e que colecciona cachecóis de clubes de futebol...) e ao qual desde já agradecemos...










NOTA: o senhor Gustavo Teixeira pede-me para perguntar se alguém tem um cachecol do nosso Clube, que ele compra ou troca... O seu e-mail é: estrelasirius2@gmail.com. E se não há cachecóis do nosso clube, era agora uma boa oportunidade para se fazerem e venderem...


Final da II Divisão distrital - notícia (II)

Entradas de Quelhas e David foram fundamentais no triunfo sobre o Vila Franca das Naves
Manteigas campeão absoluto da II Divisão da Guarda

Os capitães Mário Carvalho e Marcelo seguram a taça de campeões


Apesar de ter entrado muito mal na partida, o Manteigas sagrou-se campeão absoluto da II Divisão Distrital da Guarda ao derrotar o Vila Franca das Naves por 3-2. Fundamentais para a vitória dos serranos nesta partida disputada em Fornos de Algodres foram as entradas de Quelhas e David, ainda antes do intervalo.

O Vila Franca iniciou o encontro da melhor forma e colocou-se em vantagem logo aos 5’, por intermédio de Toneca, que aproveitou uma defesa incompleta de Raposo. O Manteigas não conseguia sacudir a pressão contrária e, aos 13’, Valter desperdiçou uma boa ocasião para fazer o 2-0, mas Raposo negou-lhe o golo por duas vezes. Aos 23’, valeu um corte providencial de Zézito “a tirar o pão da boca” de Valter, que se preparava para cabecear para golo. À meia-hora de jogo, Renato Gonçalves entendeu que Rogério empurrou Fábio Nogueira na grande área e assinalou grande penalidade. No entanto, chamado a converter, Edgar Costa rematou fraco e muito denunciado, permitindo a defesa a Aires. Pouco depois, Mário Carvalho, na esquerda, tentou um “chapéu” ao guardião contrário, que saiu ligeiramente ao lado. Armandino Suzano estava descontente com o jogo e fez entrar de uma só vez Quelhas e David. Volvidos três minutos, o primeiro deu logo um ar de sua graça ao rematar forte, após grande jogada de Malhau na direita.

A dois minutos do intervalo, Mário Carvalho, com um remate acrobático, conseguiu mesmo empatar a partida, com os vilafranquenses a reclamarem uma eventual falta sobre o guarda-redes. Na segunda metade, o Manteigas entrou bem melhor e foi assumindo o comando das operações. Aos 60’, Inácio quase fez auto-golo e, dois minutos depois, a formação serrana fez o 2-1. Cruzamento para a área, Nuno Antunes rematou para defesa de Aires e, na recarga, “fuzilou” as redes da baliza. Pouco depois, Quelhas voltou a dar trabalho aos vilafranquenses, primeiro com um remate que passou perto do alvo e depois num lance em que o golo foi anulado por indicação do assistente. O Vila Franca respondeu de bola parada aos 76’, com Futre a obrigar Raposo a uma boa intervenção para canto. O Manteigas dominava e foi com naturalidade que chegou ao terceiro golo. Malhau cruzou para a área, onde surgiu Quelhas a receber a bola no peito, passou por um defesa e rematou certeiro, embora Aires ainda tenha tocado na bola.

A perder por dois golos, o Vila Franca ainda conseguiu reduzir para 3-2, aos 87’. Roque carregou Futre na área e viu o segundo amarelo, numa falta castigada ainda por um penalti. O mesmo jogador encarregou-se de converter e estabelecer o resultado final. O trio de arbitragem fez um trabalho positivo. No final, o técnico campeão era um homem naturalmente satisfeito: «Penso que a dupla substituição foi determinante. Também podemos pensar que o treinador é que errou na equipa inicial. Entrámos a dormir, enervámo-nos e aquilo não era o Manteigas. Depois, felizmente, demos a volta e penso que a vitória foi justa», disse Armandino Suzano, que a sua continuidade em Manteigas na próxima época. Por parte do Vila Franca, Carlos Ascensão felicitou os vencedores, pois foram «um justo vencedor pelo que se passou nos 90 minutos. Começámos melhor que, na primeira meia hora dominámos e podíamos ter feito o segundo e o terceiro golo. Não aproveitámos e depois, com as mexidas que o Manteigas fez, acabou por ser superior a nós».

Final da II Divisão distrital - notícia

Qualidade, emoção e golos
Manteigas campeão da segunda divisão

O palco escolhido para a final da segunda divisão foi o Municipal de Fornos de Algodres, localizado na bonita Serra da Esgalhada. Duas equipas a mostrar qualidade, as emoções foram grandes e houve bastantes golos.

Um início bastante mais forte por parte do Vila Franca das Naves que pressionava, entrando no jogo praticamente a vencer, uma vez que aos 5´, após uma jogada de insistência, o guardião acaba por aliviar de forma menos favorável e Toneca a rematar, abrindo o activo para a sua equipa.

Era talvez o melhor período da turma de Carlos Ascensão com o Vila Franca a quase voltar a marcar, com Valter a obrigar o keeper a defesa dupla. Por seu turno, o Manteigas estava um pouco apático, ou melhor com dificuldades perante o seu adversário.

A pressão do V. F. Naves era enorme e mais lances de perigo iminente apareciam, mas a pontaria não era a melhor, uma vez que Valter e Futre em laces consecutivos, não conseguiam voltar a desfeitear Raposo.

Na passagem da meia hora, um lance de perigo para o Manteigas e desta forma, o seu dianteiro acaba rasteirado, o árbitro aponta o castigo máximo e chamado a converter Edgar remata com o guardião Aires a defender.

Era o despertar por banda da equipa de Suzano que iniciava agora um período de maior perigo a assolar a equipa de Carlos Ascensão, com Mário a rematar de forma acrobática a fazer um golo de grande classe e repunha a igualdade na partida.

A reviravolta
Após o reatamento, volta a entrar de forma atacante a turma de Vila Franca das Naves, onde Futre acaba por criar calafrios para a equipa serrana, mas aos poucos foi o Manteigas que equilibrou e com gente mais fresca encarou o jogo com uma postura mais ganhadora. Através de um lançamento para área do lado direito, perante alguma hesitação da defensiva do V.F.Naves, o dianteiro remata e o keeper Aires ainda defende, mas no ressalto, Antunes coloca a vantagem agora para os serranos que deram a cambalhota do placard.

Era a vez do Vila Franca responder e tenta o empate e Futre, incansável, de livre, na zona frontal, obriga Raposo a defesa de grande qualidade.

Quem não marca sofre, o Manteigas volta a carregar e através de um lance pela esquerda do seu ataque, para as costas da defensiva adversária, surge em posição excelente Quelhas a dominar e a rematar de forma brilhante para o fundo das malhas da baliza de Aires.

O Manteigas controlava, como o fez durante toda a segunda parte, mas Carlos Ascensão não se dava por vencido e a sua equipa consegue na recta final obter mais um golo reduzindo o score, por intermédio de Futre que foi, sem dúvida dos mais lutadores, a entrar na área e deste modo a ser rasteirado e a grande penalidade a ser assinalada e convertida por ele próprio.

O final do encontro era uma realidade e a vitória já não fugia ao Manteigas que proporcionou a cambalhota no placard e em suma, uma partida com bastante conteúdo, o nível a não ser de segunda, mas sim de primeira, onde as equipas lutaram imenso pelo objectivo em causa.

O árbitro Renato Gonçalves e seus auxiliares a terem uma boa prestação.

Com uma boa moldura humana, foi uma aposta ganha esta descentralização da final.

sábado, abril 24, 2010

A NASA lançou o Telescópio Hubble há 20 anos

Do Blog AstroLeiria publicamos o seguinte post:


Hoje o Google Doodle do dia mostra-nos uma imagem que remete para o lançamento, há 20 anos do HST (Hubble Space Telescope ou Telescópio Espacial Hubble - TEH - em português).

Clicando na figura central o buscador leva-nos para links de páginas sobre o Huble, mas clicando fora acedemos ao Google Sky e ver as estrelas a partir de determinados pontos da Terra.

Com a nova função, os usuários podem usar o Google para observar maravilhas astronómicas como a Nebulosa do Caranguejo (Crab Nebula), os restos em expansão de uma supernova que fica a 6,3 mil anos-luz da Terra.

Marcas nas fotos das estrelas condizem-nos a textos explicativos da Wikipedia. Sobreposições mostram constelações inteiras, ilustram as fases da Lua e mostram como os planetas visíveis da Terra orbitam ao longo de dois meses.

O acervo de imagens cobre 100 milhões de estrelas e 200 milhões de galáxias, segundo o Google. Embora muitas das imagens já estejam disponíveis on-line, o Google quer torná-las mais acessíveis pelo Google Earth, até então focado em imagens de satélite da Terra.

“Aproxime-se de galáxias a milhões de anos-luz de distância, explore constelações, veja os planetas em movimento, testemunhe supernovas; é como ter uma telescópio virtual gigante sob o seu comando - seu planetário pessoal”, escreveu Lior Ron, gerente de produtos do Google, no blog da equipa do Google Earth e Google Maps.

O Google Sky usa imagens em alta resolução de diversos observatórios espaciais, incluindo o Space Telescope Science Institute, o Sloan Digital Sky Survey, o Digital Sky Survey Consortium, o Palomar Observatory (da CalTech), o Astronomy Technology Center, no Reino Unido, o Anglo-Australian Observatory, além do Telescópio Espacial Hubble, da NASA.

segunda-feira, abril 19, 2010

De Espanha e da Islândia, nem bons ventos nem...

Islândia em cinzas

Após ter sido consumida pelas chamas do subprime, a Islândia chove agora em cinzas sobre a Europa. Abaixo fica uma animação das cinzas islandesas, que nos últimos dias têm levado a incontáveis adiamentos e cancelamentos de voos comerciais.



(clicar para aumentar - evolução da nuvem de poeiras de 14 a 18 de Abril)

in O Cachimbo de Magritte - post de Paulo Santos

Rescaldo - 1º Passeio BTT

É com grande satisfação que, como membro da Organização, dou os meus parabéns a todos os envolvidos neste evento.

Apesar da falta de experiência na organização deste tipo de convívios e de todas as dificuldades e contratempos que fomos encontrando creio que o saldo final é positivo.

Praticamente todos os participantes elogiaram o trajecto (um pouco duro, mas o BTT tem destas coisas), foi pena o S. Pedro não ter ajudado pois a água que caiu na sexta-feira e no sábado estragou os trilhos e por consequência aumentou a dificuldade da prova.

Dos 93 inscritos apenas 82 atletas não tiveram medo à lama e à chuva.

De 1º Passeio BTT Bombeiros Vila Franca das Naves




Os Primeiros Classificados foram:

1º Classificado Masculino 25 Km ----- Pedro Miguel Figueiredo Almeida
Tempo: 1.49.33
De 1º Passeio BTT Bombeiros Vila Franca das Naves

2º Classificado Masculino 25 Km ----- Ricardo Pena Rodrigues
Tempo: 1.55.58
De 1º Passeio BTT Bombeiros Vila Franca das Naves

3º Classificado Masculino 25 Km ----- Frederico Carlos Almeida
Tempo: 1.57.28
De 1º Passeio BTT Bombeiros Vila Franca das Naves

1º Classificado Feminino 25 Km ----- Atleta Guarda Unida
Tempo: 2.38.07
De 1º Passeio BTT Bombeiros Vila Franca das Naves

2º Classificado Feminino 25 Km ----- Atleta Guarda Unida
Tempo: 2.38.44
De 1º Passeio BTT Bombeiros Vila Franca das Naves

3º Classificado Feminino 25 Km ----- Tânia Avelâs
Tempo: 2.46.30
De 1º Passeio BTT Bombeiros Vila Franca das Naves

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1º Classificado Masculino 50 Km ----- Alexandre Monteiro Guilhoto
Tempo: 2.54.00
De 1º Passeio BTT Bombeiros Vila Franca das Naves

2º Classificado Masculino 50 Km ----- Luís Filipe Figueiredo Santos
Tempo: 2.55.20
De 1º Passeio BTT Bombeiros Vila Franca das Naves

3º Classificado Masculino 50 Km ----- David Rodrigues Quelhas
Tempo: 3.15.15
De 1º Passeio BTT Bombeiros Vila Franca das Naves

1º Classificado Feminino 50 Km ----- Ana Gomes
Tempo: 4.05.10
De 1º Passeio BTT Bombeiros Vila Franca das Naves



Obrigado a todos, em especial aos Bombeiros que uma vez mais mostraram a dedicação à sua Farda.

Para o ano há mais...

domingo, abril 18, 2010

Vice-campeões da II Divisão Distrital da Guarda

Última Hora - 17-04-2010 23:16
Manteigas campeão absoluto da II Divisão Distrital da Guarda

Em jogo disputado esta tarde em Fornos de Algodres, o Manteigas sagrou-se campeão absoluto da II Divisão Distrital da Guarda ao derrotar o Vila Franca das Naves por 3-2.



PS - os nossos parabéns ao Manteigas e, sobretudo, aos dirigentes, equipa técnica e jogadores da nossa equipa...

segunda-feira, abril 12, 2010

A Final da 2ª Divisão já tem data e local!

Final da 2ª Divisão 2009/10 da Associação de Futebol da Guarda

17 de Abril de 2010 às 16.00 horas em Fornos de Algodres


ASSOCIAÇÃO CULTURAL E DESPORTIVA DE VILA FRANCA DAS NAVES

versus

ASSOCIAÇÃO DESPORTIVA DE MANTEIGAS





NÃO FALTES!

Hoje celebramos a conquista do Espaço

Post conjunto com o Blog AstroLeiria:

Yuri Alieksieievitch Gagarin (em russo: Ю́рий Алексе́евич Гага́рин, Klushino, 9 de Março de 1934Kirjatch, 27 de Março de 1968) foi um cosmonauta soviético e o primeiro homem a viajar pelo espaço, em 12 de Abril de 1961, a bordo da Vostok I, uma nave que pesava 4725 quilos.

in Wikipédia


STS-1 was the first orbital flight of the Space Shuttle, launched on 12 April 1981, and returning to Earth 14 April. Space Shuttle Columbia orbited the earth 37 times in this 54.5-hour mission. It was the first US manned orbital space flight since the Apollo-Soyuz Test Project on 15 July 1975. STS-1 was one of the few manned maiden test flights of a new spacecraft system, although it was the culmination of atmospheric testing for the Space Shuttle program.

sexta-feira, abril 09, 2010

The end is (almost) near...

Asteróide de 22 metros passa esta madrugada perto da Terra
«2010-GA6» aproxima-se a uma distância de 350 mil quilómetros, 9/10 da distância da Terra à Lua

Órbita do asteróide (Cortesia: NASA)

O asteróide de 22 metros, recentemente descoberto, o «2010-GA6», sobrevoará hoje a órbita lunar e passará “muito próximo da Terra”, segundo informou a NASA.

Assim, de quinta para sexta-feira, por volta da uma hora e seis minutos da madrugada o asteróide vai aproximar-se a uma distância de 350 mil quilómetros, ou seja, nove décimos da separação entre a Terra e a Lua.


“Os sobrevoos de objectos próximos da Terra, inclusive da órbita lunar, acontecem todas as semanas”, explicou um perito do laboratório da NASA, Don Yeomans.

O «2010-GA6» tem 22 metros de comprimento e foi descoberto pelo telescópio Catalina Sky Survey, da Universidade de Tucson, no Arizona, Estados Unidos.

A NASA, com os telescópios instalados, detecta e segue o rastro dos asteróides e cometas que passam próximos da Terra. O programa de «Observação de Objectos próximos da Terra», da agência espacial norte-americana, mais conhecido como o ‘vigilante do espaço’, é o responsável por coordenar a descoberta destes objectos e determinar se são perigosos ou não para o planeta.

in Ciência Hoje - ler notícia (via Blog AstroLeiria)

sábado, abril 03, 2010

A subida na Nova Guarda



Ovo de Páscoa tinha como brinde o primeiro lugar da série A da II Divisão
Valter foi o marcador de serviço

A formação do V. Franca entrou determinada em marcar cedo para, assim, poder gerir o encontro e precaver-se de alguma surpresa menos agradável.

Não se intimidaram os atletas do Casal de Cinza que, quando podiam, tentavam chegar à baliza do guarda-redes Aires.

Excelente oportunidade para a formação local que, ao minuto 13, teve uma soberana oportunidade de inaugurar o marcador, valendo, na ocasião, a excelente intervenção de Rui que anulou os intentos dos jogadores da casa.

Ao minuto 20 Valter inaugurou o marcador para o V. Franca, num lance com muitas culpas para os defensores visitantes.

Ao minuto 33, o mesmo jogador fez o segundo do encontro, encaminhando assim a sua equipa para o primeiro lugar da classificação.

De referir que estes dois golos parecem ter sido obtidos de forma irregular, dando aqui, no entanto, o beneficio da dúvida ao árbitro assistente.

Ao minuto 42 Valter voltou a facturar, para alegria dos muitos adeptos locais que iniciaram os festejos da subida à primeira divisão.

Já perto do intervalo o mesmo jogador ampliou ainda mais os números do placard, fixando o resultado final em quatro bolas a zero.

No segundo período, a formação da casa geriu a vantagem conquistada nos primeiros 45 minutos sem, no entanto, abdicar do contra-ataque.

A festa poderia ter sido estragada quando Dany, num acto irreflectido, depois de ver ser-lhe exibido um cartão amarelo e um vermelho directo, agrediu com uma cabeçada o jogador Inácio.

Este incidente foi prontamente sanado pelo banco visitante, permitindo o desenrolar do resto do encontro sem mais incidentes.

No final do encontro Carlos Ascensão era um homem feliz pois, como referiu ao nosso Jornal, os objectivos traçados foram conseguidos.

O treinador enumerou ainda as dificuldades encontradas nos últimos jogos, já que tiveram que superar várias adversidades.

“Contra tudo e contra todos” era o slogan estampado numa camisola de um atleta da casa, respondendo assim às declarações anteriores do técnico.

No entender do responsável este foi um “campeonato muito competitivo”, uma vez que, no final, houve duas equipas com os mesmos pontos valendo ao Vila Franca as vitórias alcançadas sobre o Mileu.

O presidente da colectividade do concelho de Trancoso, António Ferreira, não cabia em si de contente já que no primeiro de presidência viu a sua equipa vencer a série A.

António Ferreira salientou ainda as dificuldades encontradas ao longo do campeonato, perspectivando para a próxima época um campeonato tranquilo, já que tem consciência das limitações do clube.

Para a história ficou registada a vitória do V. Franca por quatro bolas a zero sobre o Casal de Cinza, e a consequente subida à primeira divisão.

A subida à I Divisão Distrital n'O Interior

Equipa de Carlos Ascensão garantiu subida com goleada frente ao Casal de Cinza
Vila Franca campeão com ”poker” de Valter

A festa foi grande quando o árbitro deu o apito final

A Associação Cultural e Desportiva de Vila Franca das Naves garantiu no último domingo a subida à 1ª Divisão Distrital graças a uma vitória expressiva sobre o Casal de Cinza por quatro bolas a zero. A equipa do concelho de Trancoso terminou a série A da 2ª Divisão com os mesmos pontos do Mileu, mas com vantagem no confronto directo, assegurando o regresso a um campeonato, onde alinhou pela última vez na temporada 2003/2004.

Cedo se percebeu que a diferença de valor entre o primeiro e o penúltimo classificados era grande, com a equipa da casa a entrar com vontade de marcar cedo. O primeiro remate com algum perigo surgiu aos 5 minutos com Valter a rematar forte, mas por cima. Volvidos sete minutos, na sequência de um canto, valeu Rui a evitar o inaugurar do marcador ao defender os remates de Rogério e Valter. Quanto à formação do concelho da Guarda, teve o seu primeiro remate apenas aos 18’, mas o pontapé de João Paulo saiu fraco e à figura de Aires. Depois de vários avisos, Valter marcou mesmo aos 19 minutos, quando surgiu isolado e driblou o guardião Rui. Pouco depois, o avançado podia ter bisado numa jogada bastante idêntica, mas a finta sobre o guarda-redes saiu larga e perdeu ângulo de remate. O Vila Franca exercia um forte domínio nesta fase e aos 31’ foi a vez de Dani não conseguir empurrar para a baliza após uma saída em falso de Rui. O 2-0 não tardou a chegar e novamente por Valter que respondeu da melhor forma a um cruzamento da direita de Zé. Na hora dos festejos, o avançado tirou a camisola e mostrou outra onde se podia ler “Contra Tudo! Contra Todos! Campeões”. Os forasteiros não conseguiram reagir e o terceiro tento do Vila Franca chegou aos 40’ numa jogada bastante simples. Pontapé de baliza de Aires com um defensor contrário a falhar a intercepção e Valter a aproveitar para fazer um chapéu perfeito a Rui. Ainda antes do intervalo, o avançado, que se mostrou verdadeiramente endiabrado, consumou o seu “poker” ao marcar por quatro vezes, após um corte defeituoso de João.

Na segunda parte, o jogo decaiu de intensidade, embora o Vila Franca tivesse desperdiçado algumas ocasiões para ampliar a vantagem, como sucedeu aos 54’ quando Dani, isolado, permitiu a defesa a Rui. Por volta da hora de jogo foi a vez de Zé e do recém-entrado Daniel não conseguirem marcar, quando estavam em boa posição. A partida ia decorrendo sem grande velocidade e, aos 76’, Romeu, de fora da área, fez o remate mais perigoso do Casal de Cinza em toda a partida com a bola a passar ligeiramente por cima. Até ao final, registo apenas para a expulsão de Ezequiel que depois de ver o cartão vermelho ainda agrediu Inácio com uma cabeçada. O trio de arbitragem liderado por Sérgio Pires merece nota positiva.

No final da partida e no meio dos festejos, Carlos Ascensão mostrou-se bastante satisfeito com a vitória no campeonato: «Na parte final foi um bocado difícil segurar o primeiro lugar pela valia dos adversários, por situações que são legítimas do futebol, e, se calhar, também por muitas que não são muito legítimas, mas hoje é dia de festa e não vale a pena entrarmos por aí». Sobre a sua continuidade no clube, considerou que ainda é «prematuro», embora deixe a “porta aberta”: «Não há nenhum impedimento que me leve a não gostar de ficar. Continuando no futebol penso que a tendência será para a probabilidade de continuar no Vila Franca e, se assim for, será com todo o gosto que continuarei», assegurou.

in O Interior - notícia aqui

sexta-feira, abril 02, 2010

Classificação final da Série A da 2ª Divisão de Futebol Senior da Guarda

Do site oficial da Associação de Futebol da Guarda publicamos a classificação oficial da série onde jogou a nossa equipa:

Campeonato Distrital 2ª Divisão - 1ª Fase Série A

Pos Equipas Pts .
Jg V E D GM GS
1 A. C. D. V. F. Naves 34 14 10 4 0 35 12
2 Mileu Guarda S. C. 34 14 11 1 2 51 12
3 Futebol C. de Pala 27 14 8 3 3 30 13
4 Guarda D. F. C. 25 14 7 4 3 39 18
5 A. Freixo de Numão 20 14 6 2 6 17 24
6 Guarda Unida S. Clube 11 14 3 2 9 19 30
7 G. C. R. Casal Cinza 6 14 2 0 12 11 38
8 A. C. D. da Castanheira 3 14 1 0 13 7 62

A equipa senior da nossa terra na Internet

No site zerozero.pt encontrei os dados da Associação Cultural e Desportiva de Vila Franca das Naves:

Informação Geral
NomeV.F.Naves
AssociaçãoAF Guarda
Ano de Fundação1980
PresidenteTo Ferreira
CidadeVila Franca das Naves - Trancoso
País Portugal
Web-
Marca EquipamentoLacatoni
Patrocínioanb


Num.NomePosiçãoClube Anterior
12Tiago BorgesGuarda RedesVila Franca Das Naves
76AiresGuarda RedesVila Franca Das Naves

FredDefesaFreixo De Numao

InacioDefesaS. C. Celoricense

JulienDefesaVila Franca Das Naves

Luis OliveiraDefesaLajeosa Do Mondego

RogerioDefesaVila Franca Das Naves
2DiogoDefesaVila Franca Das Naves
3ArmandoDefesaVila Franca Das Naves
8Marco SilvaDefesaS. C. Celoricense

AndréMédioVila Franca Das Naves

CadeteMédioVila Franca Das Naves

ChicoMédioTrancoso

FábioMédioFornotelheiro

TonecaMédioS. C. Celoricense
7DanyMédioVila Franca Das Naves

Nuno AzevedoAvançadoS. C. Celoricense

TelmoAvançadoVila Franca Das Naves

Zé AmeidaAvançadoVila Franca Das Naves
9ValterAvançadoS. C. Celoricense


NOTA: não sei se os dados estão todos correctos - foram retirados ipsis verbis do site antes citado. Se não estiverem bem digam qualquer coisa nos comentários a este post.

domingo, março 28, 2010

O futebol senior na 1º Distrital!

Última Hora
28-03-2010 19:06
II Divisão AFG

Vila Franca vencedor da série A


A Associação Cultural e Desportiva de Vila Franca das Naves garantiu hoje o primeiro lugar da Série A da II Divisão da Associação de Futebol da Guarda (A.F.G.) , e a consequente promoção à I Divisão, depois de vencer o Casal de Cinza por 4-0.

A equipa comandada por Carlos Ascensão vai agora disputar o título de campeão da II Divisão com o Manteigas, jogo inicialmente agendado para dia 10 de Abril.

in Nova Guarda - ler notícia
PS - ficamos à espera de fotos e/ou outros deste evento, caros leitores... E os nossos parabéns aos atletas, às equipas técnica e de apoio e à direcção!

sábado, março 27, 2010

Não esquecer de adiantar o relógio logo à noite...

Do Blog AstroLeiria publicamos o seguinte post:

Mudança de hora
Relógios vão ser adiantados na próxima madrugada

Os relógios vão adiantar-se 60 minutos quando marcarem 01.00 horas neste domingo em Portugal Continental e na Madeira

Os relógios vão adiantar-se 60 minutos quando marcarem 01.00 horas neste domingo em Portugal Continental e na Madeira. Nos Açores, a mudança ocorre pelas 00h00, para que o país, tal como a comunidade europeia, entre na hora de verão.

Rui Agostinho, director do Observatório Astronómico de Lisboa (OAL), explicou que a hora de Verão passou a ser decidida a nível da União Europeia, ao contrário do horário de Inverno, que continua na competência de cada Estado.

Para definir o melhor horário e para que se cumpra a sequência do dia e da noite - porque a “actividade humana está extremamente dependente desse ciclo” - existe um órgão consultivo do Governo: a Comissão Permanente da Hora. Esta instituição é liderada pelo OAL e a sua última reunião foi há dois anos para dar o parecer sobre se a hora de Verão deveria continuar a vigorar.

Apesar de aos negócios e a quem investe nas bolsas internacionais desse mais jeito regressar à hora+1, Rui Agostinho diz que “para já” não têm existido pressões para essa redefinição, que, segundo vários relatórios, teve mais impactos negativos. “Na prática as pessoas vão atrás da luz solar”, resumiu.

O mesmo responsável sublinhou que o sismo que assolou o Chile em Fevereiro deixou inalterada a hora porque a rotação do planeta não foi afectada de “maneira mensurável”, como tinha sido avançado pela NASA através de modelos teóricos.

A ocorrer mudanças, serão apenas notadas dentro de “algumas dezenas de anos” com a acumulação de dados comprováveis que ultrapassem a taxa de erro. No entanto, o presidente do OAL sublinhou que em Ciência é “tão importante provar que se acertou, como que não se acertou”, já que apenas assim se percebe se os modelos estão correctos.