Lousã
Comunidade educativa lotou Assembleia Municipal
«Uma imagem vale mais do que mil palavras. Desde que sou elemento da Assembleia Municipal nunca aconteceu ter esta sala tão cheia e por si só, mostra que toda a comunidade educativa está preocupada». Palavras do social-democrata Miguel de Matos, que ilustram bem o inédito da última Assembleia Municipal da Lousã. De facto, ontem ao fim da tarde, além do executivo e dos deputados municipais, marcaram presença professores, pais e encarregados de educação, que em massa, decidiram mostrar o seu protesto face à reorganização da rede escolar ditada pelo Governo.
Em representação da comunidade educativa, o presidente do Conselho Geral do Agrupamento de Escolas da Lousã, José Vítor, dirigiu-se à Assembleia, contando que «há cerca de três semanas, tivemos uma reunião com a senhora directora regional da Educação, nessa altura foram colocadas em cima da mesa três propostas, que deveriam ser equacionadas, foi perguntada a opinião pessoal, e ficámos de a breve prazo, transmitir qual seria a proposta aceite pelos conselhos gerais». O problema, surgiu quando, segundo José Vítor, «passados 15 dias fomos chamados novamente e nem sequer perguntou qual era a nossa proposta apenas transmitiu que tinha saído a resolução 44/2010, que acabava com os agrupamentos horizontais». José Vítor rematou que tal medida é impraticável na Lousã.
Assembleia repudiou mega-agrupamento
Posto isto, o presidente da Câmara Municipal, Fernando Carvalho, assumiu-se em «inteira consonância» com a comunidade educativa e anunciou que teve ainda ontem uma reunião com a directora regional da Educação onde esse assunto foi discutido, tendo o autarca afirmado que «este ano não é de forma alguma para mexermos nestes assuntos e só estaríamos disponíveis para conversar sobre este assunto quando a nova escola estiver terminada e o mesmo lhe disse [à directora regional] relativamente ao encerramento das escolas com menos de 21 alunos». Terminou esclarecendo que «a nossa posição é exactamente aquela que o senhor Vítor apresentou aqui: não concordamos com estes mega agrupamentos». O presidente da Assembleia Municipal, Amândio Torres, garantiu que aquele órgão estará atento a esta situação e e as bancadas PS, PSD, e BE mostraram a sua oposição à resolução do conselho de ministros. Por proposta do PSD, os líderes das três bancadas assinaram uma moção em que afirmam que «a Assembleia Municipal vem repudiar a criação dos mega-agrupamentos enquanto a nova escola não estiver concluída».
Comunidade educativa lotou Assembleia Municipal
«Uma imagem vale mais do que mil palavras. Desde que sou elemento da Assembleia Municipal nunca aconteceu ter esta sala tão cheia e por si só, mostra que toda a comunidade educativa está preocupada». Palavras do social-democrata Miguel de Matos, que ilustram bem o inédito da última Assembleia Municipal da Lousã. De facto, ontem ao fim da tarde, além do executivo e dos deputados municipais, marcaram presença professores, pais e encarregados de educação, que em massa, decidiram mostrar o seu protesto face à reorganização da rede escolar ditada pelo Governo.
Em representação da comunidade educativa, o presidente do Conselho Geral do Agrupamento de Escolas da Lousã, José Vítor, dirigiu-se à Assembleia, contando que «há cerca de três semanas, tivemos uma reunião com a senhora directora regional da Educação, nessa altura foram colocadas em cima da mesa três propostas, que deveriam ser equacionadas, foi perguntada a opinião pessoal, e ficámos de a breve prazo, transmitir qual seria a proposta aceite pelos conselhos gerais». O problema, surgiu quando, segundo José Vítor, «passados 15 dias fomos chamados novamente e nem sequer perguntou qual era a nossa proposta apenas transmitiu que tinha saído a resolução 44/2010, que acabava com os agrupamentos horizontais». José Vítor rematou que tal medida é impraticável na Lousã.
Assembleia repudiou mega-agrupamento
Posto isto, o presidente da Câmara Municipal, Fernando Carvalho, assumiu-se em «inteira consonância» com a comunidade educativa e anunciou que teve ainda ontem uma reunião com a directora regional da Educação onde esse assunto foi discutido, tendo o autarca afirmado que «este ano não é de forma alguma para mexermos nestes assuntos e só estaríamos disponíveis para conversar sobre este assunto quando a nova escola estiver terminada e o mesmo lhe disse [à directora regional] relativamente ao encerramento das escolas com menos de 21 alunos». Terminou esclarecendo que «a nossa posição é exactamente aquela que o senhor Vítor apresentou aqui: não concordamos com estes mega agrupamentos». O presidente da Assembleia Municipal, Amândio Torres, garantiu que aquele órgão estará atento a esta situação e e as bancadas PS, PSD, e BE mostraram a sua oposição à resolução do conselho de ministros. Por proposta do PSD, os líderes das três bancadas assinaram uma moção em que afirmam que «a Assembleia Municipal vem repudiar a criação dos mega-agrupamentos enquanto a nova escola não estiver concluída».
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