O encerramento de escolas no interior vai sendo assumido com uma naturalidade constrangedora. O território foi há muito abandonado. As escolas ainda eram uma das poucas formas de lhe dar vida, com a decisão de fechar as escolas com menos de 21 alunos o Estado desiste, decisivamente, de procurar o equilíbrio territorial. Infelizmente, sabemos que a natalidade é baixa e que sem crianças não se podem manter escolas, mas contribuir para a desertificação com o fecho das poucas instituições que funcionam, em nada se contribui para dar vida ao interior. É hora dos que resistimos levantarmos voz e reclamarmos, de evidenciarmos a nossa indignação. Portugal é muito mais que a ténue linha entre Lisboa e o Porto. É hora de os cidadão protestarem e defenderem condições de vida para o interior.
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